Hoje, 25 de abril, é o Dia Mundial da Malária

Em todo o mundo, 608 mil pessoas morreram de malária em 2022.

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Hoje, 25 de abril, é o Dia Mundial da Malária

Em todo o mundo, 608 mil pessoas morreram de malária em 2022.

Causada por um parasita transmitido pela picada de mosquitos, os sintomas da malária incluem febre, arrepios, dor de cabeça, fadiga, amarelecimento dos olhos e da pele, convulsões e dificuldade em respirar.

O tema do Dia Mundial da Malária deste ano é “Acelerar a luta contra a malária para um mundo mais justo”.

De acordo com o “Relatório Mundial da Malária 2023”, publicado em novembro do ano passado pela Organização Mundial de Saúde, que define a malária como uma “doença tratável e evitável”, em 2022 foram detetados 249 milhões de casos de malária no mundo e 608 mil pessoas morreram devido à doença.

As crianças com menos de 5 anos, o grupo mais vulnerável à doença, representam 76% das mortes por malária em todo o mundo.

Em África, que representa cerca de 94% de todos os casos à escala global, 233 milhões de pessoas foram diagnosticadas com malária em 2022, enquanto mais de 50% dos casos mundiais foram registados na Nigéria, República Democrática do Congo (RDC), Uganda e Moçambique, onde a epidemia foi mais severa.

Cerca de 2% dos casos de malária a nível mundial foram registados no Sudeste Asiático, sendo que destes, 66% dos diagnósticos registaram-se na Índia.

Um aumento de 25% nos casos de malária no Mediterrâneo Oriental em 2021-2022 foi explicado por 2,1 milhões de pessoas que contraíram malária no Paquistão após as inundações que afetaram 30 milhões de pessoas.

Nas Américas, 73% dos quase 600 mil casos foram detetados na Venezuela, no Brasil e na Colômbia.

A malária não é diagnosticada na Europa desde 2015, sendo que o Azerbaijão, o Tajiquistão e o país centro-americano Belize foram acrescentados à lista de países livres de malária em 2023.

Na Türkiye, com os esforços do Ministério da Saúde, a infeção em território nacional por malária foi eliminada e, desde 2010, apenas foram detetados casos provenientes do estrangeiro.

A OMS recomenda a utilização de redes mosquiteiras medicadas para proteção contra os mosquitos portadores do parasita em zonas com elevado risco de transmissão da malária, o recurso a instituições de saúde em caso de suspeita de malária e a utilização de vacinas contra a malária durante o processo de tratamento.



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