Turquia assume grande firmeza para eliminar o grupo terrorista PKK no norte do Iraque

Os ataques simultâneos à base dos Estados Unidos em Arbil, no Iraque, e à base turca de Bashika em Mosul, voltaram a ser destaque  nesta área.

A grande base militar da Turquia, a 25 quilômetros ao norte de Mosul, tornou-se o alvo. Uma questão é importante: quem está por trás deste ataque? Especialmente porque a luta contra o terrorismo da Turquia em Sincar continua em escala crescente.

Embora a Turquia tenha muitas bases de todos os tamanho ao norte do Iraque junto com as zonas de agrupamento militar, Bashika, especialmente por seu tamanho e seu equipamento militar, se destaca entre as outras. Além disso, esta base não só tem um papel crítico devido ao aspecto da luta contra o grupo terrorista PKK, como também serve ao equilíbrio e estabilidade necessários na área para expurgar o grupo terrorista DAESH na zona. A base hospedou as forças de Hashdi Vatani por um longo tempo e os soldados turcos formaram essas forças contra o DAESH. Esta situação claramente incomoda os grupos radicais que mostram atividade em Hashdi Shabi e os elementos que aplicam uma política sectária na área. Especialmente durante o período do primeiro-ministro Maliki com a pressão de elementos próximos do Irã, surgiram maneiras para a Turquia desalojar a base, mas a Turquia, sem considerar essas abordagens, manteve negociações para resolver positivamente a questão com os administradores de Bagdá.

Quando consideramos que as forças leais de Hashdi Shabi estão posicionadas mais do que nunca todos os dias em Sincar e há colaboração com os elementos locais do PKK contra o acordo de Bagdá, podemos ver que os elementos de tendência iraniana têm uma posição operacional contra a Turquia. Porque Sincar é estrategicamente importante para o Irã e considera esta área um centro logístico para chegar à Síria e não quer perdê-la. Mas o esforço deles para fortalecer esta posição em colaboração com o PKK é um grande erro.

A Turquia definitivamente precisa de firmeza para limpar todas as áreas onde o grupo terrorista domina no eixo do Iraque e da Síria.  Não se abstém de fazer o que é necessário. Algumas iniciativas de grupos próximos ao Irã tiveram movimentos semelhantes em Afrin, na Síria, mas terminaram muito mal. O exército turco neutralizou muitos milicianos xiitas junto com os terroristas do PKK. Agora, os elementos próximos do Irã testam a Turquia ao norte do Iraque e podemos supor que suas consequências também não terminarão bem para esses elementos.