A lenda Usain Bolt despe-se com uma medalha de bronze em Londres

O final dramático de uma lenda. Usain Bolt, o homem mais rápido do planeta, terminou a sua carreira vencendo apenas uma medalha de bronze. Usain Bolt e Justin Gatlin foram durante anos os protagonistas de um duelo nas pistas de atletismo, e disputaram em Londres, no Campeonato do Mundo de Atletismo, o seu último duelo. Ao longo dos últimos 10 anos, Bolt e Gatlin dominaram completamente os 100 metros e Bolt anunciou antes do Campeonato do Mundo de Atletismo que esta seria a sua última competição. Gatlin, o maior rival de Bolt, pediu-lhe para que não abandonasse a competição. O plano de Bolt era certamente terminar a sua carreira com mais uma vitória na final dos 100 metros. Mas talvez este desejo tenha afetado negativamente o seu desempenho. Mas apesar de não ter terminado a sua carreira da forma que queria, Bolt ocupa um lugar especial nos corações de todos os amantes do desporto. Com o seu espírito desportivo, cavalheiresco e a sua postura simpática, Bolt transformou-se no desportista preferido dos últimos anos.

Usain Bolt pôs fim à sua carreira numa prova em que ficou em 3º lugar. Mas no coração dos milhares de fãs que enchiam as bancadas sempre que ele corria, Bolt estará sempre em primeiro.

O carinho dos espetadores por Bolt ensombrou a vitória de Justin Gatlin, já que Bolt recebeu uma ovação como se tivesse ganho e Gatlin parecia ter perdido. Todas as bancadas se focaram apenas em Bolt. A imagem mais bonita no final da corrida, foi a reverência de Gatlin perante o seu eterno rival Bolt, e o gesto de Bolt que apresentou Gatlin às bancadas.

O velocista jamaicano Usain Bolt bateu o recorde do mundo ao correr os 100 metros em 9,58 segundos. Até hoje, mais nenhum atleta conseguiu atingir este nível. Bolt teve uma despedida agridoce por apenas conquistar uma medalha de bronze, em vez de obter uma nova medalha de ouro. Bolt sublinhou que esta foi mesmo a última vez que competiu na pista.

O velocista conta no seu palmarés com medalhas de ouro nos 100, 200 e 4x100 metros nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2 008, e repetiu a façanha nos Jogos Olímpicos de 2 012 em Londres e novamente no Rio de Janeiro em 2 016. No entanto, foi desclassificado por causa de uma falsa partida na corrida dos 4x100 metros. E nos campeonatos mundiais, recebeu duas medalhas de prata em 2 007 em Osaka, tendo depois saído sempre dos campeonatos do mundo com medalhas de ouro em 2 009, 2 011, 2 013 e 2 015. 2 017 marcou o seu ano da despedida.

Podemos dizer que Bolt, que este ano apenas obteve a medalha de bronze, se adiantou pela primeira e última vez. Por seu turno, o americano Justin Gatlin, de 35 anos, é o atleta mais velho a conseguir vencer os 100 metros. Gatlin foi o eterno rival de Bolt, e regressou às pistas depois de 4 anos de suspensão pelo uso de substâncias dopantes. A competição entre estes dois rivais fez com que ambos os atletas se treinassem ainda mais e aparecem nas provas super motivados. Gatlin, que há anos prometia que seria capaz de vencer Bolt, conseguiu finalmente no Campeonato Mundial de 2 017. Mas já foi tarde para Gatlin, que nunca conseguirá somar o palmarés de Bolt. Isto porque Gatlin já tem 35 anos e não se sabe quanto tempo mais continuará a sua carreia.

Das pistas de atletismo passamos agora para os courts de ténis, para falar sobre Stan Wawrinka. O tenista suíço terminou a temporada de 2 017 atrás de Novak Djokovic, devido a uma lesão. Os tenistas participam em vários torneios por ano, treinam todos os dias durante muitas horas e jogam em diferentes pisos: por vezes em piso de argila, por vezes em cimento e também em relva sintética. As diferenças de clima a que estão expostos, as diferentes comidas que lhes são servidas em cada lugar do mundo e muitas outras questões, representam dificuldades para os tenistas profissionais. Sob todas estas condições, os tenistas têm que cuidar muito bem de si próprios e estar prontos para enfrentar todos os torneios. As lesões, são uma parte incontornável da carreira de tenista.

Djokovic e Wawrinka despediram-se dos courts de ténis devido às suas lesões nos últimos dois torneios do Grande Slam. Djokovic anunciou que devido a uma lesão no cotovelo, este ano não voltará a competir. Já Wawrinka sofre com uma lesão no joelho: “a minha equipa médica disse-me que poderei ter que ser sujeito a uma operação no joelho. Isto é necessário para que possa voltar a jogar como antes e para poder continuar a minha carreira ao mais alto nível” – afirmou Wawrinka. Com estes dois grandes tenistas de fora da competição, veremos quem tira vantagem destas ausências no Open dos Estados Unidos, o último torneio do Grand Slam desta temporada.

Do ténis aceleramos agora para as motas, para falar sobre o Grande Prémio da República Checa de Moto GP. O piloto espanhol Marc Márquez ganhou a 10ª corrida da temporada, que se disputou no circuito da cidade de Brno, ao longo de 22 voltas numa pista com 5,4 kms de extensão. Márquez conseguiu na República Checa a sua terceira vitória desta temporada e a 32º vitória da sua carreira em Moto GP. Dani Pedrosa, outro espanhol, ficou em segundo, à frente do seu compatriota Maverick Viñales. A bandeira de Espanha foi assim hasteada para os três lugares do pódio.

A 11ª corrida da temporada teve lugar no dia 13 de agosto, na Austrália, e deixou a classificação geral de pilotos ordenada da seguinte forma: Marc Márquez lidera o campeonato com 154 pontos. Atrás de si está Maverick Viñales com 140 pontos no segundo lugar, e o terceiro é Andrea Davizioso com 133 pontos. Valentino Rossi continua na quarta posição com 132 pontos e Dani Pedrosa é quinto com 123 pontos. Qualquer um destes pilotos pode ainda ser campeão este ano.

Já na reta final do programa de hoje, falamos sobre futebol e sobre o Besiktas em particular - o campeão turco da temporada 2 016 – 2 017 – que discutiu com o Atiker Konyaspor – o vencedor da Taça da Turquia – o primeiro troféu desta época, a Super Taça da Turquia. A equipa de Konya superiorizou-se ao Besiktas de Istambul, tendo vencido o jogo por 2-1. Os golos do Atiker Konyaspor foram marcados por Traore e por Skubiç, na marcação de uma grande penalidade. O único golo do Besiktas foi marcado por Cenk Tosun.

Termina por aqui o programa de hoje, mas nunca acabará o Desporto Mundial.

Este programa foi escrito por Ali Tansu Polatkan