A ilusão do Hotel Ruanda

Conhece o filme Hotel Ruanda que fala sobre a guerra civil no país?

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A ilusão do Hotel Ruanda

Há alguém que não conhece o filme “Hotel Ruanda”? Este filme fala sobre a guerra civil em 1 994, que tirou a vida a um milhão de pessoas no Ruanda. Durante o massacre no Ruanda, o diretor do hotel de origem hútu, Paul Rusesbagina, perante o cenário de morte no país resolveu esconder 1 268 pessoas que estavam no hotel. Esta atitude salvou-lhes a vida.

Este filme foi estreado em 2 004 e ganhou muitos prémios de prestígio. Uma pergunta que nos pode ocorrer em seguida é “o que é que o líder turco, Recep Tayyip Erdogan, tem que ver com este filme?”. Se nos acompanharem até ao final deste programa, poderão ouvir por vós próprios a relação estreita do presidente turco com este filme. Senão vejamos: Qual a relação com a realidade do filme Hotel Ruanda?

Todos aqueles que visitam o Ruanda, indo até este hotel na capital Kigali, poderão informar-se acerca das ações de Paul Rusesbagina falando com os antigos funcionários do hotel daquele período. No filme Rusesbagina é tratado como um herói. No entanto, todas as pessoas com quem falar, lhe dirão que o filme está baseado em mentiras do princípio ao fim. Paul Rusesbagina que Hollywood mostra como sendo um herói, é na verdade uma pessoa cruel, um ladrão e um mentiroso.

Quando consideramos que este filme foi premiado nos círculos intelectuais, snobs e que sabem tudo sobre o mundo do cinema, começamos a perceber como são manipuladas as perceções em todo o mundo. Eis o que realmente aconteceu:

Paul Rusesbagina, o herói de Hollywood, ficou com o dinheiro daqueles que ficaram no hotel. Ele ameaçou expulsar do hotel aqueles que não lhe dessem dinheiro, algo que significaria a morte destas pessoas!

Ele ficou com a ajuda alimentar gratuita enviada pela Cruz Vermelha, deu-a aos cozinheiros do hotel para que fosse cozinhada e depois vendeu esta comida aos hóspedes no seu estabelecimento! Este hotel, cuja ligação ao mundo exterior estava cortada, não tinha água nem telefone. Os clientes do hotel tiveram que beber a água com cloro da piscina.

Quando vemos este filme, Paul ofereceu álcool aos líderes hútu como suborno e foi assim que salvou os seus prisioneiros. Esta é a parte mais cómica do filme. Paul era um membro importante do partido hútu. Ele deu os nomes das pessoas que se encontravam no hotel em segredo à Rádio Hutu, expondo os seus hóspedes. Era altamente improvável que se verificasse um massacre no hotel, pois toda a gente sabia que nele estavam prisioneiros. Até a ONU lá tinha um gabinete. Os prisioneiros eram lá trocados. O exército Tutsi RPF tinha tomado como reféns militares importantes e as suas famílias.

Este senhor chamado Paul, quando se acabou o dinheiro dos que ficaram no hotel, pediu-lhes que enviassem os seus representantes ao banco para trazerem mais dinheiro. Ficou com o dinheiro de toda a gente. Obrigou-os a passar cheques pré datados e ficou com todo o dinheiro dos hóspedes, um a um.

Paul criou uma fundação no Ruanda para ajudar as crianças que perderam os seus pais durante o massacre, tirando proveito da fama que ganhou com este filme. Ele recebeu centenas de milhares de dólares de donativos dos Estados Unidos. Mas depois veio-se a saber que este dinheiro não foi gasto com as crianças! Paul foi obrigado a confessar que gastou o dinheiro com a sua família. O passo seguinte foi mudar o nome da fundação.

No filme, os prisioneiros são salvos graças a Paul. Mas o que é que se passou na realidade? Paul revistava as malas dos hóspedes para verificar se estavam a roubar toalhas. Mas depois, no tribunal dos crimes de guerra, ele protegeu o líder dos hútus. Hollywood fez de um homem destes um herói! O tribunal acabaria por condenar Paul Resesbagina por crimes de guerra, dizendo que “esta pessoa é um membro fanático dos hútu”.

O realizador do filme diz que 5% das receitas da obra serão oferecidas às mulheres que sobreviveram e perderam os seus maridos. Mas na realidade, não lhes enviou um único cêntimo. Durante os acontecimentos no Hotel Ruanda, na realidade houve dois grandes heróis: o primeiro é o francês Bernard Kouchner, um dos criadores da organização Médicos sem Fronteiras. O outro grande herói é Romeo Dallaire, um general da ONU, cujo papel no filme é representado por Nick Nolte. Ele também estava no mesmo hotel e não diz uma única palavra sobre Paul.

Aqueles que quiserem obter mais informações acerca de verdade do que se passou, podem ler o livro Shake Hands with the Devil (Apertar a mão ao Diabo), escrito por Dallaire. Outra fonte da verdade é Eduardo Kayihura, que mais tarde foi investigador assistente para determinar quem esteve no hotel durante os acontecimentos. O seu livro “Dentro do Hotel Ruanda”, dá uma perspetiva diferente da verdade. Uma nova imagem da verdade verá a luz do dia nos próximos dias, com o livro “Olá África, diz-me o que estás a fazer”, do viajante turco Okan Okumus.

E então, o que tem o Hotel Ruanda a ver com o líder turco Recep Tayyip Erdogan? Vamos responder juntos a esta pergunta:

O líder da Nova Turquia, Recep Tayyip Erdogan, trabalha sem parar para a independência do seu país e para uma paz permanente no Médio Oriente. Quase nem sequer para na sua casa. Renunciando aos poderes extraordinários atuais atribuídos à presidência, tomou a iniciativa de lançar um referendo para que a presidência possa ser mais controlada e julgada.

Erdogan acolhe no seu país 400 mil afegãos, 700 mil iraquianos e mais de 3 milhões de imigrantes. São incontáveis os direitos democráticos que trouxe para o seu país.

O principal fator que faz com que Erdogan passe tanto tempo fora do seu país e que esteja sempre no centro da agenda mundial, é a sua rebelião contra a ordem mundial estabelecida no mundo, que explora os direitos mundiais. Erdogan revoltou-se contra o facto do destino do mundo estar dependente das decisões do Conselho de Segurança da ONU, formado por apenas 5 membros. A ordem colonialista atual controla nas suas mãos todos os meios de comunicação, o cinema e a literatura. A imprensa mostra os cruéis, os ladrões, os colonizadores e as pessoas sem moral como heróis, tal como no caso de Paul, o diretor imoral e ladrão do Hotel Ruanda.

Hoje, todo o mundo que nos é mostrado pelos meios de comunicação controlados pelos soberanos do mundo, não passa de uma ilusão, tal como o Hotel Ruanda.



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