Reações dos EUA e África do Sul à descoberta de valas comuns com 283 corpos em Gaza

Os Estados Unidos da América (EUA) declararam que as imagens de valas comuns em Gaza, sob os ataques israelitas, são “profundamente preocupantes”.

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Reações dos EUA e África do Sul à descoberta de valas comuns com 283 corpos em Gaza

Os Estados Unidos da América (EUA) declararam que as imagens de valas comuns em Gaza, sob os ataques israelitas, são “profundamente preocupantes”. 

O Porta-voz Adjunto do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, comentou a situação mais recente em Gaza e as valas comuns que surgiram em Khan Younis no briefing diário à imprensa.

Quando questionado sobre que tipo de processo que os EUA estão a conduzir com Israel relativamente às valas comuns de mais de 300 palestinianos, Patel respondeu que “estão em estreito contacto com Telavive”.

Patel afirmou: “À questão: Acreditam que o governo israelita é uma fonte fiável e que nos esclarecerá sobre esta questão?”, respondemos “Sim, acreditamos”.

O conselheiro de comunicação da Casa Branca para a segurança nacional, John Kirby, disse que viu a notícia em questão e contactou imediatamente a parte israelita sobre o assunto.

Desde o dia 19 de abril, após a retirada do exército israelita da cidade de Khan Younis, foram exumados 283 corpos de uma vala comum no complexo do Hospital Nasser.

A administração americana, que continua a apoiar incondicionalmente Israel, opôs-se a uma investigação independente das valas comuns e declarou que aceitaria que as investigações fossem realizadas pela administração israelita.

Por outro lado, a República da África do Sul apelou à comunidade internacional para que lançasse uma investigação urgente e exaustiva sobre as valas comuns descobertas em Gaza.

Num comunicado do Ministério das Relações Internacionais e da Cooperação, refere-se que a descoberta de valas comuns nos hospitais Nasser e Shifa em Khan Younis é chocante: “Estas descobertas horríveis exigem investigações urgentes e abrangentes para garantir justiça e responsabilidade”.



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