Estudantes continuam as ações de protestos nas Universidades dos EUA
Os protestos estudantis em apoio à Palestina continuam a decorrer em mais de 50 grandes universidades dos EUA e a polícia terá detido mais de 1000 estudantes, incluindo alguns professores, nas últimas duas semanas.
Um grupo de estudantes pró-palestinianos da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, entrou no edifício Hamilton Hall, no campus, depois de as negociações com a administração da escola não terem chegado a um consenso.
A administração da universidade impôs sanções disciplinares e suspensões aos estudantes que não evacuaram o acampamento montado em solidariedade com Gaza.
Em resposta, um grupo de estudantes entrou no edifício histórico Hamilton Hall, no campus central da universidade, à meia-noite.
Segundo o New York Times, os estudantes bloquearam a entrada principal, gritando “Libertem a Palestina”.
Em meados de abril, os estudantes pró-palestinianos da Universidade de Columbia organizaram uma concentração no relvado do campus para protestar contra os contínuos investimentos financeiros da escola em empresas que apoiam a ocupação e o genocídio de Israel em Gaza.
No segundo dia de protestos, o Gabinete do Reitor pediu ajuda à polícia de Nova Iorque para dispersar os manifestantes e a polícia entrou no campus e deteve cerca de 108 estudantes.
O incidente na Universidade de Columbia trouxe de novo para a ordem do dia os debates sobre as restrições à “liberdade de expressão” impostas aos estudantes palestinianos nas universidades dos EUA, após o início dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, em 7 de outubro, e os protestos dos estudantes em resposta às detenções espalharam-se por outras universidades do país.
Os protestos estudantis em apoio à Palestina continuam a decorrer em mais de 50 grandes universidades dos EUA e a polícia terá detido mais de 1000 estudantes, incluindo alguns professores, nas últimas duas semanas.