Trump garante que as pessoas que invadiram o Capitol serão levadas à justiça

O presidente Americano disse que “nenhum meu verdadeiro apoiante” poderá alguma vez aprovar a violência, através de um vídeo divulgado logo após ter sido aprovado o segundo julgamento de impeachment contra ele na Câmara dos Representantes.

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Trump garante que as pessoas que invadiram o Capitol serão levadas à justiça

AA - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu esta quarta-feira que os envolvidos no assalto ao Capitólio, na semana passada, serão levados à justiça. Através de um vídeo divulgado pouco depois de ser indiciado pela Câmara dos Representantes, o presidente cessante disse que condena "inequivocamente" a violência, e que "“nenhum meu verdadeiro apoiante” poderá alguma vez aprovar a violência política".

“Sem desculpas, sem exceções. Os Estados Unidos são uma nação de leis. Aqueles que participaram no assalto da semana passada serão levados à justiça”, enfatizou o presidente. “Agora, peço a todos que alguma vez acreditaram na nossa agenda (...) para que aliviem a tensão, acalmem os ânimos e ajudem a promover a paz no nosso país”, concluiu o republicano.

O presidente não mencionou o voto de impeachment nos seus comentários e  concentrou-se apenas no ataque ao Capitólio, pedindo aos americanos que se abstenham de violência e obedeçam às instruções das forças da lei.

Horas antes, os legisladores da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votaram a favor do julgamento de impeachment do presidente Donald Trump, após o caos vivido na semana passada no Capitólio. A votação, 231 votos a favor e 197 contra, fez de Trump o primeiro presidente dos EUA a ser politicamente processado duas vezes durante o seu mandato.

Em relação à proibição das contas pró-Trump nas redes sociais, o presidente americano considerou essa situação como sendo "um ataque sem precedentes à liberdade de expressão", e que "esforços para censurar, cancelar e colocar na lista negra os nossos concidadãos são errados e perigosos". "O que é necessário agora é ouvirmo-nos uns aos outros e não silenciarem-nos" (AA).



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