Estado-Maior dos EUA emite circular sobre a cerimónia de tomada de posse de Biden

Os membros do Estado-Maior Geral indicaram que as ações no Capitólio são "incompatíveis com a constituição".

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Estado-Maior dos EUA emite circular sobre a cerimónia de tomada de posse de Biden

Nos Estados Unidos, mantêm-se os alertas sobre a possibilidade de violência na cerimónia de tomada de posse de Joe Biden como presidente.

O Estado-Maior Conjunto dos EUA emitiu uma circular dizendo que Biden será empossado a 20 de janeiro e será 46º Comandante-em-Chefe das Forças Armadas dos EUA. Na circular, assinada pelo chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, e pelos seis comandantes militares, é dito que"A rebelião de 6 de janeiro de 2021 em Washington foi um ataque direto ao Congresso dos EUA, ao edifício do Capitólio e à nossa constituição."

Na circular, é sublinhado que o Exército dos Estados Unidos é uma instituição na qual as pessoas confiam para proteger a constituição há 250 anos: “Como temos feito ao longo da história, os militares dos EUA, recebendo ordens da administração civil no âmbito da lei, apoiarão as autoridades civis para proteger as vidas e a propriedade das pessoas, bem como para garantir a segurança pública no quadro da lei e permanecem fiéis à proteção da Constituição dos Estados Unidos, contra todos os inimigos internos e externos. A circular diz também que os incidentes no Congresso, a 6 de janeiro, são incompatíveis com a constituição e com a liberdade de expressão."Em 20 de janeiro de 2021, o presidente eleito Biden assumirá o cargo, conforme a constituição e confirmado pelos estados, pelos tribunais e aprovado pelo Congresso, e será nosso 46º comandante-chefe".

Esta circular da Junta dos Chefes de Estado-Maior dos Estados Unidos tem por objetivo mostrar a posição das Forças Armadas dos Estados Unidos, perante a possibilidade de incidentes violentos que possam ocorrer durante a transição de poder no país.



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