"Estamos profundamente preocupados com as violações dos direitos humanos nos EUA"

O Centro de Direitos Humanos do Irã expressou sua preocupação com os maus-tratos infligidos às pessoas detidas durante a invasão ao prédio do Capitólio nos EUA e pediu ao governo em Washington que respeite a liberdade de expressão.

De acordo com a agência IRNA, no comunicado feita do Centro de Direitos Humanos do Irã vinculado ao Conselho Superior de Segurança Nacional do Irã foi apontado:

“Garantir a proteção dos direitos dos cidadãos norte-americanos é dever de todo grupo e movimento que tenha força em Washington”.

No comunicado, foi anotado: “O Centro de Direitos Humanos do Irã, no passado, como foi em Guantánamo e Abu Ghraib, ao mesmo tempo em que afirma as profundas preocupações sobre a violação dos direitos dos detidos e os maus-tratos que ocorreram durante a confissão e o interrogatório obrigatórios sublinham que a administração dos Estados Unidos deve permanecer fiel a seus compromissos com a liberdade de expressão de pensamento e organizar manifestações pacíficas ”.

Na declaração em questão foi indicado que o novo presidente Joe Biden na cerimónia de tomada de posse deverá prestar um minuto de silêncio pelos que perderam a vida.

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Yavad Zarif, ontem em sua conta na rede social compartilhada sobre o presidente dos EUA, Donald Trump, acusado de provocar os manifestantes;

"Um presidente rebelde em busca de vingança contra seu próprio povo."

Na capital americana Washington, no dia 6 de janeiro, durante a sessão que aprovaria a vitória eleitoral de Joe Biden, morreram cinco pessoas, um policial, nos incidentes ocorridos com a entrada dos manifestantes a favor do presidente Donald Trump no prédio congressional.

A polícia de Washington afirmou que dezenas de pessoas foram presas nos eventos.