China adverte os EUA sobre Hong Kong

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, na coletiva de imprensa em Pequim, advertiu que os EUA intervêm nos assuntos internos da China com declarações e ações de sanção contra Hong Kong, advertiu que os atos errados dos EUA vão custar caro.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, declarou que mais de 50 oponentes presos ontem em Hong Kong serão libertados o mais rápido possível e estão considerando punir aqueles que decidiram prendê-los. A porta-voz chinesa exortou os EUA a não intervir nos assuntos internos da China, prejudicando seus próprios interesses: "A China tomará todas as medidas necessárias para proteger seus interesses de segurança e a soberania nacional com alta determinação."

Hua lembrou os EUA do documento para estabelecer a relação diplomática na véspera da visita do representante dos EUA na ONU Kelly Craft em Taiwan, indicou que se opõem a qualquer tipo de contato oficial entre os EUA e Taiwan.

A polícia de Hong Kong prendeu 53 oponentes, incluindo ex-delegados sob o pretexto de violar a lei de segurança nacional. As prisões foram feitas devido à ilegitimidade da 'primeira eleição' realizada em julho de 2020 por oponentes em preparação para a Assembleia Legislativa prevista para setembro de 2020.