Chile e Bolívia reagiram à Argentina devido a alegações de presença do Hezbollah

O Chile e a Bolívia reagiram à afirmação da Ministra argentina da Segurança, Patricia Bullrich, de que a presença do Hezbollah foi detetada no seu território.

2129399
Chile e Bolívia reagiram à Argentina devido a alegações de presença do Hezbollah

O Chile e a Bolívia reagiram à afirmação da Ministra argentina da Segurança, Patricia Bullrich, de que a presença do Hezbollah foi detetada no seu território.
De acordo com um comunicado do governo boliviano, o representante diplomático argentino em La Paz foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores para esclarecer as alegações de Bullrich sobre a presença do Hezbollah em território boliviano.
As declarações de Bullrich são "falsas e imprudentes", segundo o comunicado,
"Rejeitamos absolutamente as acusações de que as fronteiras da Bolívia protegem pessoas que espalham terror, insegurança e ansiedade. Essas acusações não têm base e são desprovidas de provas e documentos."
O Presidente chileno Gabriel Boric também reagiu às declarações de Bullrich, afirmando que enviariam uma "nota de protesto" ao governo do presidente argentino Javier Milei.
Boric exigiu que Bullrich partilhasse com eles se possui algum documento sobre a presença do Hezbollah no Chile.
Em 16 de abril, o Ministro da Segurança argentino, Bullrich, anunciou que o nível de segurança máximo tinha sido aumentado nos "locais mais sensíveis" na sequência do ataque aéreo iraniano contra Israel.
Bullrich recordou o memorando de entendimento entre a Bolívia e o Irão:
"A Bolívia autorizou 700 iranianos a operar comercialmente no país. Estão a dar cursos sobre a revolução iraniana".
Os meios de comunicação social nacionais referiram que a parte boliviana reagiu às observações de Bullrich sobre os iranianos na Bolívia por estes serem vistos como criadores de militantes do Hezbollah.
Declarações de Bullrich:
"O Hezbollah foi recentemente detectado em Iquique (cidade portuária chilena), na tríplice fronteira entre a Argentina, o Brasil e o Paraguai. No ano passado, foram detectados dois combatentes do Hezbollah em São Paulo e, há algumas semanas, no Peru. Há também na Venezuela, um aliado do Irão, pelo que, em suma, estamos numa situação delicada".



Notícias relacionadas