Protestos na Colômbia continuam e já fizeram mais de 20 mortos e 900 feridos

Os protestos contra a reforma fiscal começaram há uma semana.

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Protestos na Colômbia continuam e já fizeram mais de 20 mortos e 900 feridos
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O número de mortos subiu para 24, com mais 5 mortes no dia de ontem. Durante os protestos, mais de 900 pessoas ficaram feridas. As manifestações contra a reforma fiscal na Colômbia já duram há 7 dias.

Os manifestantes que marcharam até a Plaza de Bolívar em Bogotá – que continua a ser o epicentro dos protestos - cantaram canções e exibiram cartazes contra as políticas económicas do governo.

Alguns grupos de manifestantes atacaram o edifício do Congresso Nacional com pedras e a polícia usou gás lacrimogéneo e jatos de água para os dispersar. Noutras cidades, os manifestantes também saíram à rua.

A Comissão de Direitos Humanos dos Estados Unidos, ao avaliar os distúrbios, condenou o uso excessivo de força por parte da polícia.

A Provedoria colombiana informou que, desde o início dos protestos, recebeu 89 denúncias de desaparecidos.

O presidente Ivan Duque anunciou que deseja dialogar com representantes das ONGs.

No dia 28 de abril, a Colômbia irrompeu em protestos contra a reforma fiscal. Os protestos foram convocados pelos sindicatos, comunidades locais, grupos estudantis e alguns partidos da oposição, que apelaram a uma ‘greve geral’.



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