Colapso do metro da Cidade do México: balanço de vítimas sobe para 23 mortos e 65 feridos

Após o terramoto de 7,1 graus na escala Richter registado em 2017, os moradores das redondezas da Estação de Olivos denunciaram que a estrutura do metro ficou com rachas na estrutura.

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Colapso do metro da Cidade do México: balanço de vítimas sobe para 23 mortos e 65 feridos

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Por volta das 22h25 de segunda-feira, 3 de maio, a ponte da Estação de Olivos, pertencente ao Sistema de Transporte Público (STP) da Cidade do México (CDMX), desabou durante a passagem metro. O balanço de vítimas, que inicialmente era de 15 mortos, subiu agora para 23 mortos e 65 feridos.

“Nas próximas horas, a Secretaria de Gestão Integral de Riscos e Proteção Civil dará informações mais atualizadas sobre os feridos hospitalizados. Iniciamos uma revisão estrutural de toda a linha 12 e vai ser feita uma peritagem para determinar as causas do acidente” – escreveu nas redes sociais a presidente do CDMX, Claudia Sheinbaum.

Assim que o acidente foi conhecido, os mecanismos de emergência e a líder da autarquia da Cidade do México foram até ao local para iniciar e coordenar os trabalhos de resgate e salvamento.

O desabamento da ponte da Estação de Olivos era temido pelos moradores da zona desde setembro de 2017, quando o país registou um terramoto de 7,1 graus na escala Richter. Segundo depoimentos recolhidos pelo jornal El Universal nessa altura, “ficou tudo rachado depois do terramoto e muitas casas foram afetadas”.

Após o terramoto, a Estação de Olivos foi fechada para se repararem as falhas estruturais decorrentes do sismo, que causou danos a uma coluna e às estradas da zona.



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