Declarações de Çavuşoğlu na 13ª Conferência dos Embaixadores
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Mevlüt Çavuşoğlu, falou na 13ª Conferência dos Embaixadores
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Mevlüt Çavuşoğlu, declarou:
"Estamos a lutar tanto contra a propaganda do PKK, do FETÖ, e de outras organizações terroristas, bem como contra as suas acusações contra o nosso país".
Mevlüt Çavuşoğlu falou na 13ª Conferência dos Embaixadores, onde o Ministro da Justiça, Bekir Bozdağ, se dirigiu aos embaixadores.
Afirmando que a Turquia é "um país que tem sofrido muito com o terrorismo", Çavuşoğlu, afirmou:
"Há anos que observamos o delicado equilíbrio entre justiça e segurança. Estas questões constituem uma parte importante da nossa missão no estrangeiro. Lutamos contra a propaganda e as acusações contra o nosso país que são feitas pelo PKK, FETÖ e outras organizações terroristas".
Sublinhando que "a diplomacia moderna tem muitos níveis, intervenientes e atores", Çavuşoğlu observou que as diferentes perspetivas das instituições com as quais a cooperação é feita, enriquecem os pontos de vista.
Salientando que o Ministério da Justiça é uma destas instituições, Çavuşoğlu disse que conceitos como "o Estado de direito, democracia e direitos humanos" estão entre os princípios básicos da política externa.
Ao prestar informações sobre a cooperação com o Ministério da Justiça, Mevlüt Çavuşoğlu, afirmou que uma parte significativa dos acordos alcançados com a Suécia e a Finlândia, para a adesão destes países à NATO, incluía questões judiciais.
Çavuşoğlu afirmou ter consultado os pareceres do Ministério da Justiça sobre questões sensíveis de política externa, e que desenvolveram estudos em parceria.
"É também muito importante trabalhar sobre as crescentes práticas discriminatórias e racistas contra os nossos cidadãos na Europa. Estamos a trabalhar em conjunto com o Ministério da Justiça e com as nossas representações no estrangeiro".
O Ministro dos Negócios Estrangeiros observou que trabalham em estreita colaboração com organizações como o Conselho da Europa, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (CEDH) e as Nações Unidas (ONU) no fórum internacional.