Erdoğan avalia seu terceiro aniversário
O presidente turco falou sobre várias questões, incluindo eventos na Birmânia, ajuda da Turquia aos países necessitados, a crise no Catar
O líder turco, Recep Tayyip Erdoğan, avaliou seu terceiro aniversário presidencial em um programa de televisão especial na rede de rede pública TRT.
Na matéria dos eventos ocorridos na Birmânia, disse que a Turquia os condena nos termos mais contundentes e acrescentou que transmitirá principalmente à ONU que seguirá os acontecimentos através das instituições internacionais relacionadas.
Erdoğan enfatizou que a Turquia segue levando ajuda a países carentes em todas as partes do mundo.
Expressou que os EUA lideram os países que enviam ajuda aos países menos desenvolvidos do mundo e a Turquia é o segundo país que o faz.
"Enviamos em aviões de carga todos os tipos de ajuda alimentar, medicamentos e roupas para países de baixa renda. Nós fornecemos e continuaremos a fornecer ajuda à Palestina, Gaza ... Isso é o que resta aTurquia a fazer", destacou.
Erdoğan pediu que a crise entre o Catar e alguns países árabes termine na Festa do Sacrifício.
Quanto ao bloqueio israelense na Mesquita Al-Aqsa, disse que a situação ainda não retornou ao normal.
Quando perguntado sobre o papel da diplomacia nos incidentes produzidos na Mesquita Al-Aqsa, disse que havia uma profunda cadeia de negociações no período em que os problemas estavam sendo vividos.
Lembrou ter tido contatos com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, o presidente israelense Reuven Rivlin e o rei Abdullah II da Jordânia.
Disse que principalmente Netanyahu, todos devemos saber que Haram al-Sharif é o lugar respeitoso de três religiões. E acrescentou que ninguém pode ousar a dizer que "os muçulmanos não podem entrar aqui".
Ao lembrar que foram tomadas importantes medidas durante as visitas feitas nos países africanos e uma política de abertura para esses países foi lançada, disse Erdoğan:
"Quando entramos no poder, a Turquia tinha 12 embaixadas na África e agora tem 39 embaixadas, e agora pretendemos ter embaixadas em toda a África. Neste sentido, p Ministério dos Exteriores trabalha nas suas iniciativas. Se a solidariedade entre a África e a Turquia continuar, creio que a África, que é explorada, voltará a si mesma".
