“Os ataques acontecem porque a Turquia é um país forte”

O presidente Erdogan dirigiu-se aos governadores de distrito no Palácio Presidencial, dando ênfase à luta antiterrorista.

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“Os ataques acontecem porque a Turquia é um país forte”

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, disse que a Turquia está a ser alvo de um grande ataque, tanto no seu interior como no estrangeiro. O presidente turco disse que “este ataque não acontece por sermos um país frágil. Acontece porque somos um país forte e que se está a reforçar”.

Erdogan recebeu os governadores de distrito no Palácio Presidencial.

O presidente Erdogan salientou que a primeira condição para ter êxito é garantir a tranquilidade, a confiança e a prosperidade no país, e que todos aqueles que não querem isto incentivam os grupos terroristas a levar a cabo atos terroristas na Turquia, quase se revezando por turnos.

“Usaram e continuam a usar todo o material que têm, principalmente durante a tentativa de golpe de estado de 15 de julho, para atingir este objetivo. Aqueles que se opõem à Turquia, aparecem com diferentes nomes. E apesar de parecerem diferentes, o seu objetivo é o mesmo. Nós chamamos a todos eles grupos terroristas e denominados os seus membros como terroristas. E todos eles são inimigos do nosso estado e da nossa nação”.

O presidente russo disse também que os países que até há pouco tempo davam prioridade à luta contra o DAESH, hoje em dia quase que protegem este grupo. Isto obriga a que se tirem lições.

“Os projetos que estão a ser aplicados sem tomar em conta a história, a religião, a etnia e a estrutura cultural da região, assentes apenas em planos escritos em papel, estão a ser derrubados um após o outro. Mesmo no meio deste caos, a Turquia está-se a esforçar para fazer o melhor para si mesma e para os seus irmãos” – atirou o presidente.

“A solução real é garantir a paz na Síria e no Iraque” – destacou Erdogan, assinalando que o que acontece nestes países afeta diretamente a Turquia.

O presidente Erdogan concluiu dizendo que uma parte dos países que têm uma influência significativa, direta ou indireta, sobre os acontecimentos na região, não têm o problema de ter que garantir o bem estar aos povos do Iraque e da Síria.



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