Declarações da UE, Zelensky e EUA relativamente à morte de Prigozhin

Peter Stano, Porta-voz da Comissão da União Europeia (UE), declarou que as alegações relativas à morte de Yevgeny Prigozhin, o fundador da empresa russa de segurança privada Wagner, carecem de confirmação.

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Declarações da UE, Zelensky e EUA relativamente à morte de Prigozhin

Peter Stano, Porta-voz da Comissão da União Europeia (UE), declarou que as alegações relativas à morte de Yevgeny Prigozhin, o fundador da empresa russa de segurança privada Wagner, carecem de confirmação, tal como qualquer informação difundida a partir da Rússia.

Peter Stano prestou declarações sobre as alegações relativas à morte de Prigozhin:

"Atualmente, nada do que vem da Rússia é credível. Tal como é muito difícil verificarmos tudo o que vem da Rússia. Por isso, não podemos comentar".

Relativamente ao impacto da morte de Prigozhin na Wagner, Stano declarou:

"Esperamos que terminem as atividades da Wagner em muitas partes do mundo. Mas sabemos que a Wagner não está apenas ligada ao seu fundador. Sabemos que a Wagner é organizada, controlada e financiada pela administração de Moscovo".

Stano recordou que a Wagner está na lista de sanções da UE devido às suas atividades na Ucrânia, Síria, Líbia e em países africanos.

O Ministério da Defesa dos Estados Unidos da América (Pentágono) afirmou que Prigozhin, que morreu no jato privado que se despenhou em Tver, foi "assassinado".

O Porta-voz do Pentágono, o Brigadeiro-general Pat Ryde, fez declarações à imprensa sobre a morte de Prigozhin.

Ryde sublinhou que os EUA defendem que Prigozhin foi morto.

"A nossa avaliação inicial, baseada em vários fatores, é que ele foi provavelmente morto".

Não há informações que confirmem as alegações de que foi disparado um míssil terra-ar contra o jato privado que caiu, mas Ryde não quis comentar se uma bomba explodiu no interior do jato.

O Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, também se pronunciou sobre o acidente, no qual morreu Yevgeny Prigozhin, fundador do grupo mercenário de combate, Wagner: "Não temos absolutamente nada a ver com esta situação. Toda a gente sabe quem está ligado a isto".

A emissora britânica BBC afirmou que o Serviço Federal de Segurança (FSB), agência de inteligência interna russa, estava por trás da morte de Prigozhin.

De acordo com o relatório da BBC baseado em fontes das autoridades britânicas, o avião com Prigozhin e 9 outras pessoas a bordo foi abatido pelo FSB por ordem do Presidente russo Vladimir Putin.

Na reportagem, afirma-se que a lealdade do FSB a Putin é indiscutível e salienta-se que o serviço também esteve envolvido no envenenamento do opositor russo Alexei Navalny.

O Ministério das Situações de Emergência da Rússia informou que 10 pessoas morreram quando um jato privado se despenhou na região de Tver do país.

A Agência Federal Russa de Transportes Aéreos (Rosaviatsiya) anunciou que o fundador da Wagner, Yevgeny Prigozhin, estava entre os mortos.

Em alguns canais de Telegram conhecidos por serem próximos de Wagner, foi afirmado que o avião tinha sido abatido pelos sistemas de defesa do exército russo.

Prigozhin tinha iniciado uma rebelião armada contra a administração russa em 24 de junho com os seus combatentes mercenários, tendo a rebelião terminado com a intervenção do Presidente bielorrusso, Aleksandr Lukashenko.



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