Guerra Rússia-Ucrânia: seis ucranianos morreram num bombardeamento russo

Sergey Lysak, chefe da administração militar da região ucraniana de Dnipropetrovsk, informou que seis pessoas morreram num bombardeamento russo

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Guerra Rússia-Ucrânia: seis ucranianos morreram num bombardeamento russo

Sergey Lysak, chefe da administração militar da região ucraniana de Dnipropetrovsk, informou que seis pessoas morreram num bombardeamento russo, que atingiu um edifício de apartamentos na cidade de Kriviy Rig.

Numa declaração feita na sua conta das redes sociais, Lysak afirmou que o exército russo organizou um ataque com mísseis contra a cidade de Kriviy Rig durante a noite.

Afirmando que três mísseis russos foram destruídos pelo exército ucraniano, Lysak disse que vários mísseis atingiram a cidade.

Lysak:

"Seis pessoas morreram quando o míssil atingiu um bloco de apartamentos. É possível que ainda hajam pessoas debaixo dos escombros".

Salientando que houve ataques noutras partes da cidade, Lysak referiu que 3 pessoas ficaram feridas quando o míssil atingiu um edifício comercial e que havia pessoas debaixo dos escombros.

Afirmando que um incêndio deflagrou num edifício e num carro atingido por um míssil noutra parte da cidade, Lysak partilhou a informação de que 4 pessoas ficaram feridas neste local.

Ocorreu também um ataque aéreo em Kiev, a capital da Ucrânia.

O exército ucraniano anunciou que todos os mísseis lançados contra Kiev foram intercetados pelos sistemas de defesa aérea.

Por outro lado, o Secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, anunciou a sua preocupação com a retirada da Rússia do acordo do corredor de cereais do Mar Negro, em 17 de julho.

No ano passado, a Rússia e a Ucrânia assinaram o acordo do corredor de cereais, mediado pela Türkiye e pela ONU, que permite à Ucrânia exportar cereais a partir dos portos do Mar Negro bloqueados pela Rússia.

Moscovo anunciou que abandonará o acordo se não forem eliminados os obstáculos ao transporte de cereais e fertilizantes.

Guterres disse ontem aos jornalistas,

"Estou preocupado e estamos a trabalhar arduamente para garantir que o acordo do corredor de cereais do Mar Negro seja mantido e, ao mesmo tempo, facilitar as exportações russas", afirmou.



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