UE apelou à Rússia que devolva às famílias as crianças ucranianas

A União Europeia (UE) apelou à Rússia para que devolvesse às suas famílias as crianças raptadas ao abrigo do programa de "adoções expeditas".

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UE apelou à Rússia que devolva às famílias as crianças ucranianas

A União Europeia (UE) apelou à Rússia para que devolvesse às suas famílias as crianças raptadas ao abrigo do programa de "adoções expeditas".

A Comissária Europeia para a Demografia, Dubravka Suica, e a Ministra ucraniana da Política Social, Oksana Zholnovych, prestaram declarações à imprensa antes da reunião de alto nível dedicada à "Proteção das crianças ucranianas e apoio da UE", realizada em Estocolmo, capital da Suécia, país que preside rotativamente à UE.

“Condenamos veementemente a deportação e a transferência ilegal de crianças ucranianas, ações que foram incluídas na lista de crimes de guerra da Rússia, e apelamos à Rússia para que ponha termo às chamadas "adoções expeditas" e devolva as crianças à Ucrânia", disse Suica.

Afirmando que 1,3 milhões de crianças ucranianas se refugiaram na UE, Suica disse que a UE irá apoiar a Ucrânia na reforma do sistema de acolhimento de crianças, tendo sido afetados 10 milhões de euros para o efeito.

Zholnovych, Ministra da Política Social da Ucrânia, afirmou que 7 milhões de crianças foram afetadas pela guerra e que cerca de 16 mil crianças foram raptadas pela Rússia.

“Estamos a tentar determinar os números exatos e os nomes, porque a Rússia não nos dá qualquer informação e manipula sempre estes dados", afirmou Zholnovych.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, fizeram uma declaração conjunta por ocasião do "Dia Internacional da Criança", a 1 de Junho, e apelaram à Rússia que devolva de imediato as crianças.



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