"A retirada das forças dos EUA do Afeganistão está completa"
O general Kenneth McKenzie afirmou que todas as atividades militares no Afeganistão foram concluídas e falou sobre a ocupação de 20 anos do Afeganistão.
O comandante do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), o general Kenneth McKenzie, declarou que a retirada das forças americanas do Afeganistão está completa.
McKenzie falou aos jornalistas juntamente com o porta-voz do Departamento de Defesa (Pentágono), John Kirby, para declarar o fim da ocupação de 20 anos do Afeganistão por parte do seu país.
O comandante do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) disse que “No final da missão militar para evacuar cidadãos americanos e afegãos indefesos, estou aqui para declarar o fimda nossa retirada do Afeganistão. O último avião C-17 descolou do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, em Cabul, em 30 de agosto às 15h29 em direção à costa leste dos EUA.
O general Kenneth McKenzie afirmou que todas as atividades militares no Afeganistão foram concluídas e falou sobre a ocupação de 20 anos do Afeganistão:
“Este não foi um trabalho fácil. Um total de 2 461 soldados americanos perderam a vida e mais de 20 000 ficaram feridos, com 13 vítimas mortais no ataque à bomba do DAESH na semana passada".
Após o anúncio do general McKenzie sobre o fim da retirada das forças dos EUA do Afeganistão, o presidente dos EUA, Joe Biden, emitiu um comunicado por escrito. Joe Biden disse que "Agora, encerramos a nossa presença militar de 20 anos no Afeganistão".
No dia 29 de fevereiro de 2020, o governo dos Estados Unidos comprometeu-se em retirar todas as suas tropas do Afeganistão antes de 1 de maio de 2021, no âmbito da estrutura do tratado com os Talibã em Doha, a capital do Catar.
No entanto, quando Joe Biden, que assumiu o cargo de presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2021, anunciou que a retirada não estaria concluída até 1 de maio e indicou que a retirada seria concluída no aniversário do 11 de maio.
Os Talibã cercaram a capital Cabul e tomaram o control do país sem haver combates, depois do presidente Ashraf Ghani ter deixado o país a 15 de agosto.