Joe Biden está pronto a tomar mais medidas contra a Rússia caso continue a 'interferir na democracia

AA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, avisou a Rússia na quinta-feira, 15 de abril, de que está pronto a tomar novas medidas se Moscovo continuar a "interferir na nossa democracia", mas mostrou-se esperançoso numa melhoria dos laços bilaterais.

O alerta surgiu depois dos Estados Unidos terem imposto sanções a dezenas de indivíduos e empresas russas e terem expulsaram 10 diplomatas russos, pela sua alegada interferência nas recentes eleições presidenciais americanas.

As sanções são também uma retaliação contra um ataque cibernético que Washington atribuiu a Moscovo. Estima-se que 16 000 sistemas de computador, incluindo os de agências federais dos EUA, tenham sido afetados.

Biden disse que é "minha responsabilidade enquanto presidente dos Estados Unidos" retaliar se o presidente russo, Vladimir Putin, optar pela escalada, mas afirmou que Washington "não busca iniciar um ciclo de escalada e conflito com a Rússia":

Eis algumas das declarações mais importantes de Biden no dia de ontem:

“Os Estados Unidos não buscam iniciar um ciclo de escalada e conflito com a Rússia. Queremos um relacionamento estável e previsível”.

“Ao longo da nossa longa história de competição, os nossos dois países foram capazes de encontrar maneiras de gerir as tensões e evitar que escalassem para fora de controlo” – afirmou o presidente americano.

Sobre a tensão entre a Rússia e a Ucrânia, Biden pediu fortemente a Putin "que se abstenha de qualquer ação militar", numa altura em que se regista um aumento das forças russas na região, e afirmou que "este é o momento de reduzir a escalada. O caminho a seguir é o do diálogo cuidadoso e através da diplomacia. Os Estados Unidos estão preparados para avançar de forma construtiva neste processo” - concluiu o presidente democrata.

AA