Exército de Mianmar atira em manifestantes em Bago: 20 mortos
De acordo com reportagens na imprensa de Mianmar, soldados atiraram em manifestantes que insistiram em continuar seu protesto, apesar dos avisos no distrito de Ma Ga Dit em Bago.
Pelo menos 20 civis foram mortos na intervenção armada do exército de Mianmar durante protestos na cidade de Bago contra o golpe militar e a prisão de membros eleitos do governo.
De acordo com reportagens na imprensa de Mianmar, soldados atiraram em manifestantes que insistiram em continuar seu protesto, apesar dos avisos no distrito de Ma Ga Dit em Bago.
De acordo com o depoimento de uma testemunha ocular, pelo menos 20 civis foram mortos no incidente.
Por outro lado, o tribunal militar que derrubou o governo eleito em um golpe, condenou 19 detidos à morte por serem responsáveis pela morte de um soldado.
A estação de televisão Myawaddy do exército de Mianmar informou que os 19 detidos foram responsáveis pelo assassinato de um soldado em Yangon em 27 de março.
A administração militar emitiu uma sentença de morte pela primeira vez desde o golpe de 1º de fevereiro.
Enquanto isso, o porta-voz do exército de Mianmar, Brigadeiro General Zaw Min Tun, argumentou que as forças de segurança deveriam intervir com balas ativas contra os manifestantes.
Durante sua apresentação diante das câmeras, o Brigadeiro General Tun afirmou que 16 policiais foram mortos até agora nos protestos, acrescentando: “Os protestos são financiados por países estrangeiros. A intervenção das forças de segurança é justificada”.
Tun, negando as acusações de que os militares usam armas automáticas contra os manifestantes, disse: "Se isso acontecesse, 500 pessoas morreriam em poucas horas."
