Inundações na Coreia do Norte deixam 133 mortos e cerca de 400 desaparecidos

O número de mortos nas inundações numa região fronteiriça norte-coreana subiu para 133 com outros 395 desaparecidos e dezenas de milhares desabrigadas, citou as Nações Unidas nesta segunda-feira, citando Pyongyang.

Foi acrescentado que 107.000 pessoas foram forçadas a fugir de suas casas na área ao longo do rio Tumen.

As enchentes vieram depois que Pyongyang realizou seu maior teste nuclear na sexta-feira. A força da explosão foi de pelo menos de 10 quilotons. O teste desencadeou um terremoto artificial, com uma magnitude de 5,3, perto da principal instalação nuclear do país.

A mídia norte-coreana disse que a região nordeste que faz fronteira com a China e a Rússia foram mais atingidos.

Mais de 35.500 casas e 8.700 edifícios públicos foram danificados, disse o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Áreas agrícolas também foram destruídas pelas fortes chuvas e cerca de 16.000 hectares (39,540 acres) de terras está agora sob a água.

OCHA disse que as agências de ajuda têm proporcionado comida, abrigo, kits de cozinha, material de saúde e produtos de purificação de água para os atingidos.

Pyongyang estava trabalhando para reabrir estradas. O governo também estava distribuindo materiais para reconstrução das 20.000 casas até outubro, antes que o inverno coreano chegue.