Amnistia Internacional condena comunidade internacional por ignorar "fome forçada" em Gaza

A Secretária-Geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, criticou a comunidade internacional por ignorar a situação de "fome forçada" em Gaza, criada por parte de Israel, e por estar "preocupada em apresentar a situação como uma crise humanitária".

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Amnistia Internacional condena comunidade internacional por ignorar "fome forçada" em Gaza

A Secretária-Geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, criticou a comunidade internacional por ignorar a situação de "fome forçada" em Gaza, criada por parte de Israel, e por estar "preocupada em apresentar a situação como uma crise humanitária".

Agnès Callamard fez uma declaração na plataforma das redes sociais, X:

"Enquanto a comunidade internacional está ocupada a apresentar o que está a acontecer em Gaza como uma "crise humanitária", Israel continua a violar impunemente o direito internacional".

Callamard afirmou que os planos dos Estados Unidos da América (EUA) de construir um porto temporário na costa de Gaza para entregar ajuda humanitária e a entrega de ajuda por via aérea não resolverão as violações do direito internacional por parte de Israel e a "fome forçada".

Callamard também citou uma publicação da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), que informou ontem que um trabalhador da UNRWA foi morto e 22 palestinianos ficaram feridos em Rafah, a sul de Gaza.

Na semana passada, o Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um plano para estabelecer um porto temporário na região, devido à restrição por parte de Israel das rotas terrestres para Gaza e à interrupção dos fluxos de entrega de ajuda.



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