Ministro Ben-Gvir exige limites no acesso à Mesquita Al-Aqsa no Ramadão
O Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita, exigiu fosse imposto um limite ao número de muçulmanos que entram na Mesquita de Al-Aqsa, na Jerusalém Oriental sob ocupação, durante o Ramadão
O Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita, exigiu fosse imposto um limite ao número de muçulmanos que entram na Mesquita de Al-Aqsa, na Jerusalém Oriental sob ocupação, durante o Ramadão (11 de março - 9 de abril).
Segundo o jornal israelita Maariv, o Ministro Ben Gvir pediu ao Comissário da Polícia Kobi Shabtai que permitisse a entrada a apenas alguns milhares de muçulmanos na Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão.
Numa reunião com o Comissário Shabtai, Ben Gvir argumentou que entendia que era correto limitar o número de muçulmanos que prestam culto na Mesquita de Al-Aqsa a apenas alguns milhares, e disse que a polícia "poderá intervir rapidamente em caso de confusão".
Os serviços de segurança e as autoridades políticas de Israel ainda não decidiram como organizar a entrada dos muçulmanos na Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão.
O extremista de extrema-direita Ben Gvir, numa mensagem publicada na sua conta na rede social X a 18 de fevereiro, apelou à proibição da entrada dos palestinianos na Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão.
Na declaração feita pelo Gabinete do Primeiro-Ministro israelita em 19 de fevereiro, afirma-se que a decisão de "restringir o culto dos palestinianos à Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão" solicitada por Ben Gvir foi "tomada de forma equilibrada, tendo em conta a segurança".
A imprensa israelita noticiou que os palestinianos com menos de uma idade pré-determinada seriam proibidos de entrar na mesquita de Al-Aqsa.
Desde 7 de outubro, data do início dos ataques à Faixa de Gaza, a polícia israelita tem vindo a restringir a entrada dos palestinianos na Mesquita de Al-Aqsa, especialmente às sextas-feiras.
