Governo israelita pretende proibir acesso de palestinianos à Mesquita Al-Aqsa no Ramadão
O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, expressou a sua opinião de que os palestinianos deverão ser impedidos de entrar na Mesquita de Al-Aqsa durante o mês do Ramadão (11 de março-9 de abril).
O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, expressou a sua opinião de que os palestinianos deverão ser impedidos de entrar na Mesquita de Al-Aqsa durante o mês do Ramadão (11 de março-9 de abril).
Na sequência do apelo do Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita, no sentido de proibir os palestinianos de entrarem na Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão, o Primeiro-Ministro israelita Netanyahu manifestou a sua opinião sobre a questão.
No noticiário do Canal 13 da televisão israelita, afirma-se que, apesar dos avisos da Organização de Segurança Interna Shin-Bet (Shabak) de que haveria confrontos entre palestinianos e a polícia no interior de Israel, Netanyahu aprovou a restrição da entrada de palestinianos na mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão. Na notícia, afirma-se que um número limitado de palestinianos será admitido na Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão.
Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra israelita, afirmou numa declaração na sua conta da rede social X: "No Ramadão, serão impostas restrições à Mesquita de Al-Aqsa, mas ainda não é claro quais são".
O grupo de resistência palestiniano Hamas, por outro lado, avaliou a restrição imposta por Israel ao acesso dos palestinianos à Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão como "o aprofundamento do crime sionista e da guerra religiosa".
Num comunicado do Hamas, a aprovação por Benjamin Netanyahu do apelo do ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita, no sentido de proibir os palestinianos de entrarem na Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão, foi avaliada como "o aprofundamento do crime sionista e da guerra religiosa conduzida pelos colonos judeus radicais do Governo israelita contra o povo palestiniano".