Reisi: "Os autores deste ato cobarde serão identificados e punidos por este ato hediondo"

O Presidente iraniano, Ibrahim Reisi, declarou que os autores dos duplos atentados terroristas no seu país serão punidos com a maior brevidade possível.

Ibrahim Reisi emitiu um comunicado sobre os atentados bombistas em Kirman, nos quais 95 pessoas perderam a vida.

Na sua declaração, Ibrahim Reisi condenou o ato terrorista e transmitiu as suas condolências às famílias das vítimas e ao povo iraniano.

"Sem dúvida, os autores e líderes deste ato cobarde serão identificados pelos serviços de segurança e de execução da lei o mais rapidamente possível e punidos por este ato hediondo. Os inimigos devem saber que tais atos nunca serão capazes de minar a determinação de ferro do povo iraniano em defender os seus ideais islâmicos. O Irão está mais determinado do que nunca a erradicar o terrorismo e a violência no campo de batalha".

O líder supremo do país, Ali Khamenei, também prometeu retaliar duramente contra os ataques.

Numa declaração escrita na página oficial de Khamenei, este afirmou: "Aqueles cujas mãos estão manchadas com o sangue de inocentes e as mentes que semeiam as sementes da maldade e os incitam a este erro tornar-se-ão doravante alvos absolutos da repressão e do castigo justo. Devem saber que a este crime se seguirá uma reação severa".

O Ministro do Interior iraniano, Ahmad Vahidi, declarou igualmente que as forças de segurança do seu país "darão uma resposta esmagadora e decisiva aos responsáveis, com a maior brevidade possível", pelos ataques terroristas em que morreram 95 pessoas.

No duplo atentado terrorista organizado ontem junto ao túmulo de Qasem Soleimani, antigo comandante da Força Quds do Exército dos Guardas da Revolução, na província iraniana de Kirman, a perda de vidas, inicialmente anunciada como 103, foi corrigida para 95, tendo sido declarado um período de luto de um dia em homenagem aos falecidos.

No país, foram realizados programas de comemoração por ocasião do 4.º aniversário do assassinato de Soleimani, que morreu no ataque dos Estados Unidos da América na capital iraquiana, Bagdade, em 3 de janeiro de 2020.