Palestina condenou a invasão da Mesquita de Al-Aqsa por colonos judeus

A Palestina condenou a invasão por colonos judeus da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, que violou o atual estatuto do local.

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Palestina condenou a invasão da Mesquita de Al-Aqsa por colonos judeus

Numa declaração escrita, publicada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano, foi declarado que, pela primeira vez, desde 1967, as forças israelitas permitiram a entrada de colonos judeus na Mesquita de Al-Aqsa, através do Portão de Al-Asbat (Portão do Leão), e a invasão da Mesquita.

Na declaração, é salientado que a invasão em questão foi um ataque contra a autoridade da Direção das Fundações Islâmicas e uma clara violação do estatuto legal da Mesquita Al-Aqsa, e que o governo israelita é responsável pelas consequências destas invasões.

A declaração acrescentou, que o silêncio da comunidade internacional, encoraja Israel e as comunidades judaicas a interpretarem estas incursões como um fato consumado e que se possam repetir.

Os colonos judeus invadem frequentemente a Mesquita Al-Aqsa, mas entrando através do portão Mughrabi.

Segundo o tratado de paz assinado entre Israel e a Jordânia a 26 de outubro de 1994, a Mesquita Al-Aqsa está sob a gestão da Direção das Fundações Islâmicas de Jerusalém, sob a tutela do Ministério das Fundações, Assuntos Islâmicos e Santidade da Jordânia.

No entanto, desde 2003, os judeus entram no santuário sagrado sem autorização da Autoridade, por decisão unilateral de Israel, acompanhados pela polícia. A Direção das Fundações Islâmicas de Jerusalém, que descreve estas entradas como invasões, salienta que a soberania dos muçulmanos é violada.

Ontem, colonos judeus fanáticos, acompanhados pela polícia israelita e em grupos, invadiram a Mesquita Al-Aqsa a partir do Portão de Al-Asbat (Portão do Leão).



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