Protestos na Síria pelos mortos de Ghouta Oriental

Em Idlib, realizaram-se protestos em memória do ataque do regime de Bashar al-Assad, a 21 de agosto de 2013, na região de Ghouta Oriental, na capital da Síria, Damasco, no qual mais de 1400 civis foram mortos com armas químicas.

1870671
Protestos na Síria pelos mortos de Ghouta Oriental

As pessoas reunidas no centro da cidade de Idlib, empunharam com cartazes em árabe e inglês, lendo: "Não deixaremos que a tocha da justiça se apague", "Levantamos a nossa voz em nome das vítimas e exigimos justiça para elas", "Os massacres do regime de Assad com armas químicas não são apenas contra as vítimas mas contra toda a humanidade" e "As almas das vítimas ainda estão à espera de justiça".

Segundo a Rede síria para os Direitos Humanos, mais de 1100 das vítimas do ataque, com armas químicas do regime de Assad, foram mulheres e crianças.

Após o massacre, Ghouta Oriental, tornou-se a região onde o regime de Bashar al-Assad impôs um bloqueio mais apertado e foram utilizadas quase todas as armas, em 2018.

A oposição na região foi forçada a evacuar Ghouta Oriental em abril de 2018, como resultado de um acordo forçado com o regime de Assad e a Rússia.

Após 5 anos de cerco, os civis estão atualmente a lutar para sobreviver, em áreas controladas pela oposição no norte do país.

De acordo com o relatório da Rede síria para os Direitos Humanos, desde o início da guerra civil na Síria, o regime de Assad realizou 217 ataques com armas químicas, a zonas controladas pela oposição.



Notícias relacionadas