Exército israelita lança 65 ataques na Faixa de Gaza

O exército israelita anunciou através de um comunicado que na última noite realizou 65 ataques contra a Faixa de Gaza sob bloqueio.

1641546
Exército israelita lança 65 ataques na Faixa de Gaza
israil gazze saldırı
israil hava saldırıları gazze 10.jpg

Foram realizados ataques aéreos contra algumas estruturas civis, terras agrícolas e pontos de segurança em diferentes partes de Gaza.

Aviões de guerra israelitas realizaram ataques aéreos em algumas zonas da cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.

O exército israelita anunciou através de um comunicado que na última noite realizou 65 ataques contra a Faixa de Gaza sob bloqueio.

Alegados alvos do Hamas nos distritos de Jabalia, Az-Zeitoun e Ar-Rimal foram os alvos dos ataques, e as casas dos líderes do Hamas também foram alvejadas.

Outra declaração do exército israelita indicou que aproximadamente 90 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza em direção ao lado israelita.

O comunicado diz também que não houve vítimas mortais nesses ataques e que alguns dos foguetes caíram em Gaza, enquanto outros foram destruídos pelo sistema de defesa aérea.

O exército israelita anunciou na terça-feira que um veículo aéreo não tripulado foi abatido em Vadi al-Uyun, na região de Aghvar, perto da Jordânia.

O porta-voz do Exército, Avichay Adraee, afirmou que as forças israelitas seguiram o drone e atacaram-no assim que ele se aproximou do espaço aéreo israelita.

212 pessoas, incluindo 61 crianças e 36 mulheres, perderam a vida e outras 1 400 ficaram feridas nos ataques israelitas à Faixa de Gaza, sob bloqueio israelita, desde 10 de maio.

Por outro lado, as forças israelitas mataram um palestino que supostamente tentou atacar pessoas com uma faca na cidade ocupada de Hebron, na Cisjordânia.

Testemunhas oculares afirmaram que o ataque aconteceu numa área cercada por postos de controlo militares israelitas, perto de Harem-i Ibrahim, na zona da Cidade Velha.

As testemunhas no local afirmaram que os soldados israelitas não permitiram que os primeiros socorros fossem prestados aos palestinianos.

Entretanto, foi decretada uma greve geral na Cisjordânia ocupada e nas cidades povoadas por árabes em Israel, devido aos ataques israelitas na Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental.

Seguindo o apelo de grupos políticos e sindicatos palestinos, os comerciantes fecharam as suas lojas e taparam as vitrines às primeiras horas da madrugada.

Instituições privadas, universidades e bancos também participaram na greve.



Notícias relacionadas