Gantz reage à ordem de não vacinar os prisioneiros palestinos contra o Covid-19

Benny Gantz, o Ministro da Defesa de Israel, reagiu contra a ordem do ministro de Segurança Pública de Israel, Amir Ohana, de não vacinar os prisioneiros de "segurança" nas prisões israelitas contra o novo tipo de coronavirus.

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Gantz reage à ordem de não vacinar os prisioneiros palestinos contra o Covid-19

O ministro israelitada Defesa, Benny Gantz, disse que a ordem para não vacinar os prisioneiros palestinos nas prisões israelitas contra o novo tipo de coronavírus (Covid-19) é uma decisão illegal, que põe em perigo a vida humana.

Gantz, através da sua conta de Twitter, reagiu contra essa decisão dizendo que a ordem

 é contrária ao regulamento do Ministério da Saúde, além de ser uma decisão ilegal que põe em risco vidas humanas. Pediu por isso ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que ordene a vacinação contra o Covid-19 para todos os detidos com mais de 60 anos.

O ministro da Defesa israelita disse também que a politização da luta contra o Covid-19 prejudica o esforço do governo contra o vírus.

De acordo com notícias na imprensa local, apesar da regulamentação do Ministério da Saúde, Ohana enviou no mês passado instruções às instituições relacionadas, para não forneçam a vacina para o Covid-19 aos detidos "de segurança" nas prisões de Israel.

Na notícia, é dito que na instrução enviada pelo Ministério da Segurança Pública não foi mencionada a expressão "palestino", mas é destacado que nas prisões israelitas todos os presos "de segurança" são palestinos.

Segundo os dados da Associação de Prisioneiros Palestinos, 190 presos palestinos foram infetados pelo novo tipo de coronavírus (Covid-19) nas prisões israelitas.

De acordo com fontes oficiais palestinas, ainda há 4 400 palestinos em prisões israelitas, 380 dos quais são prisioneiros administrativos.



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