UE apela a uma pausa humanitária em Gaza e insta Israel a abster-se de lançar ofensiva em Rafah

Os dirigentes da UE adotaram uma declaração conjunta na sessão sobre o Médio Oriente na cimeira em Bruxelas, Bélgica.

"O Conselho Europeu apela a uma "pausa humanitária" imediata que permita um cessar-fogo duradouro, a libertação incondicional de todos os reféns e a prestação de assistência humanitária", diz a declaração, acrescentando que a perda sem precedentes de vidas civis e a situação humanitária crítica em Gaza é chocante.

"O Conselho Europeu está profundamente preocupado com a situação humanitária catastrófica em Gaza e com o seu impacto desproporcionado na população civil, em particular nas crianças, e com o risco de fome iminente", afirma a declaração.

A declaração apela igualmente a Israel para que se abstenha de lançar uma ofensiva terrestre em Rafah, o que agravaria a já catastrófica situação humanitária e impediria a prestação de serviços básicos e de ajuda humanitária que são urgentemente necessários.

A declaração refere-se igualmente à situação na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e afirma: "A UE apela à cessação imediata da violência na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e ao acesso seguro aos locais sagrados. O Conselho Europeu condena veementemente a violência perpetrada por colonos extremistas".

O número de palestinianos mortos nos ataques israelitas à Faixa de Gaza desde 7 de outubro ascende a 32.000, a maioria dos quais crianças.