Aumentou para 81 o número de migrantes mortos no naufrágio na costa grega

O número de pessoas que perderam a vida no naufrágio do barco de migrantes ao largo da costa da Grécia, a 14 de junho, subiu para 81.

2001818
Aumentou para 81 o número de migrantes mortos no naufrágio na costa grega

O número de pessoas que perderam a vida no naufrágio do barco de migrantes ao largo da costa da Grécia, a 14 de junho, subiu para 81.

Num comunicado das autoridades gregas, foi afirmado que os corpos de mais 3 pessoas foram encontrados na zona onde ocorreu o desastre e levados para o porto de Kalamata para serem autopsiados.

Na declaração feita pela unidade da Guarda Costeira grega, foi afirmado que continuam as operações de busca e salvamento após o acidente, e foi notado que o número de corpos encontrados ontem aumentou para 3 e o número total de mortos aumentou para 81.

A alegação da BBC de que o barco esteve imóvel no mar durante cerca de 7 horas, com base em dados de monitorização do site global de inteligência de rastreamento de navios MarineTraffic, foi negada pela Guarda Costeira grega.

Na declaração feita pela Guarda Costeira grega, foi afirmado que o barco parou durante um total de 4,5 horas para receber água e suplementos alimentares de 2 navios-tanque nas proximidades, e foi defendido que o barco prosseguiu mais 6 milhas náuticas a baixa velocidade após o reabastecimento.

No comunicado, afirma-se que o barco percorreu um total de 30 milhas náuticas depois de ter sido detetado pelas autoridades gregas.

Nas notícias publicadas na imprensa grega, com base nos depoimentos dos migrantes que sobreviveram ao naufrágio e daqueles que se encontravam no barco e que telefonaram aos seus familiares, afirma-se que faltou água e comida antes de o barco se afundar e que alguns migrantes perderam a vida por esse motivo.

O jornal Efimerida Ton Sintakton, publicado na Grécia, afirma que o capitão do petroleiro "Faithful Warrior", que passou pelo local onde ocorreu o desastre, alegou que o navio foi retirado do local pelas equipas da guarda costeira.

Na notícia, que afirma que o Centro de Busca e Salvamento grego tinha conhecimento da perigosa oscilação do navio sobrecarregado, destaca-se que deverão ser apresentados esclarecimentos sobre o motivo pelo qual as equipas da guarda costeira optaram por retirar o petroleiro em vez de o chamarem ao local para uma possível operação de salvamento.

De acordo com a organização não governamental Alarm Phone, havia cerca de 700 pessoas a bordo.



Notícias relacionadas