Aumenta a tensão nos protestos em França contra a reforma das pensões

A tensão não está a diminuir nos protestos contra a reforma das pensões em França.

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Aumenta a tensão nos protestos em França contra a reforma das pensões
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A tensão não está a diminuir nos protestos contra a reforma das pensões em França.

Alegadamente uma pessoa terá perdido um dedo como resultado da intervenção policial nas manifestações.

Alma Dufour, deputada da França Insubmissa (LFI), declarou no Twitter, que até ao momento, 7 pessoas ficaram feridas na manifestação em Rouen.

Dufour observou que entre os feridos se encontrava um manifestante que perdeu o polegar com uma granada de plástico.

Apelando ao fim imediato da crescente violência policial, Dufour disse: "O governo deveria retirar esta reforma antes que alguém morra".

No protesto na capital, Paris, houve uma rixa entre a polícia e alguns manifestantes.

Alguns dos manifestantes incendiaram caixotes do lixo e vandalizaram paragens de autocarro.

A polícia interveio com spray de pimenta e os manifestantes responderam com pedras e garrafas de vidro.

Foi declarado que um polícia ficou ferido quando uma pedra do pavimento foi atirada à sua cabeça durante a manifestação.

Em Bordéus, os opositores da reforma atearam fogo à porta do edifício municipal, e em Dijon e Rennes houve tensões entre a polícia e os manifestantes.

Foram organizadas manifestações por toda a França com o apelo dos sindicatos contra a revisão legislativa, que inclui o aumento da idade da reforma em 2 anos, para 64 anos.

Os manifestantes exigiram ao governo que abandonasse a reforma, a qual foi finalmente aprovada sem votação no parlamento.

Numa declaração conjunta, os principais sindicatos de trabalhadores e estudantes do país apelaram a manifestações contra a reforma no fim-de-semana e na terça-feira 28 de março, e a uma greve na terça-feira.

O Ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, disse aos meios de comunicação locais que pelo menos 172 pessoas foram detidas e 149 polícias e guardas foram feridos nas manifestações.

A Primeira-ministra Elisabeth Borne declarou no Twitter que a violência e a destruição durante as manifestações são "inaceitáveis".



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