Protestos em França contra a revisão das reformas

Em França, diversos setores entraram em greve contra o aumento da idade da reforma para os 64 anos, e começaram a ser organizadas manifestações em todo o país.

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Protestos em França contra a revisão das reformas

Em França, diversos setores entraram em greve contra o aumento da idade da reforma para os 64 anos, e começaram a ser organizadas manifestações em todo o país.

Setores como os transportes públicos, educação, energia e funcionários públicos decidiram atacar o processo de revisão das reformas pelo governo, e foram organizadas manifestações na capital Paris e nas cidades de Nice, Montpellier, Rennes, Toulouse, Nantes, Marselha e Bordeaux.

Os manifestantes reuniram-se na Praça da República em Paris, e marcharam em direção à Praça da Nação.

Os manifestantes levaram cartazes com os slogans: "Reforma aos 60 anos", "Perder a vida para ganhar a vida".

De acordo com os números oficiais, em todo o país, 1 milhão de manifestantes esteve em confronto com a polícia. A polícia utilizou gás lacrimogéneo e bastões e os manifestantes atiraram vários objetos contra a polícia.

Durante o percurso, os manifestantes partiram muitas janelas de outdoors e incendiaram caixotes do lixo.

Os manifestantes entoaram slogans antifascismo e exigiram a demissão do Presidente francês, Emmanuel Macron.

A 10 de janeiro, a Primeira-ministra Elisabeth Borne anunciou o conteúdo da revisão das reformas, que está entre as promessas eleitorais do Presidente Emmanuel Macron.

Borne, declarou que a idade legal da reforma no país, que neste momento é 62 anos, a partir de 1 de setembro, será gradualmente aumentada em 3 meses por ano, e será de 64 anos em 2030, já em 2027, para receber a pensão completa, será uma condição ter pago contribuições durante 43 anos.

Na sequência do anúncio, os sindicatos anunciaram greves e protestos contra a revisão das pensões.



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