Itália e França discutem migração ilegal

O Presidente italiano, Sergio Mattarella, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, discutiram o problema da migração ilegal.

1906245
Itália e França discutem migração ilegal

Uma reunião de alto nível decorreu no dia de hoje, após a tensão da semana passada na relação entre Roma e Paris, devido à recusa do governo italiano de coligação de direita, liderado por Giorgia Meloni, para que navios pertencentes a organizações não governamentais (ONG) que resgatam migrantes em situação irregular no Mediterrâneo pudessem atracar em portos italianos, exceto em caso de condições sanitárias de emergência.

Numa declaração divulgada pelo Palácio Quirinale, em Roma, foi declarado que Mattarella e Macron tiveram uma conversa telefónica esta manhã.

"Os líderes confirmaram a grande importância das relações entre os dois países em todas as áreas, tanto a nível bilateral como na União Europeia, e partilharam a necessidade de refletir isto na prática".

Foi anunciado que a mesma declaração conjunta foi emitida a partir do Palácio do Eliseu, em Paris.

A resistência de Itália, para abrir os seus portos, a 4 navios de uma ONG que salvaram migrantes no Mediterrâneo na semana passada, tendo depois "seletivamente" evacuado migrantes, de 2 dos 3 navios, aos quais atribuiu portos, por motivo de condições sanitárias de emergência, deu origem a uma dura reação da França, que abriu os seus portos a um dos 4 navios em questão.

Entretanto, a França e o Reino Unido chegaram a um novo acordo entre os dois países, para uma luta conjunta, contra a travessia ilegal de migrantes através do Canal da Mancha.

O Ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, anunciou no Twitter que ele e a sua homóloga britânica, Suella Braverman, assinaram um compromisso para reforçar a cooperação dos dois países contra a migração ilegal através do Canal da Mancha.

Declarando que o Reino Unido se comprometeu a fornecer 72,2 milhões de euros neste contexto, Darmanin partilhou que o acordo inclui itens como o financiamento de novo equipamento de vigilância, o reforço da coordenação e partilha de informação, e o aumento do pessoal fronteiriço em 40%.



Notícias relacionadas