UE fecha espaço aéreo para empresas de aviação bielorrussas

O Conselho Europeu declarou oficialmente que a reunião de ontem dos embaixadores dos países membros chegou a um acordo sobre as sanções da aviação contra a Bielorrússia devido à detenção de um repórter da oposição entre passageiros da Ryanair que foi forçado a aterrar em Minsk, há um mês.

A decisão prevê que sejam rejeitadas as exigências de utilização do espaço aéreo, todas as aterragens e descolagens das empresas de aviação bielorrussas. O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, através da sua conta social, declarou que serão aplicadas novas sanções e que as empresas bielorrussas deixarão de poder utilizar o espaço aéreo e os aeroportos da UE depois da meia-noite.

Michel repetiu seu apelo pela libertação dos detidos por razões políticas. O avião com 123 passageiros a bordo da Ryanair com destino à Lituânia vindos da Grécia pousou com urgência no espaço aéreo da Bielo - Rússia com a alegação da denúncia de bomba. Roman Protasevic, o ex-editor-chefe e fundador do site de mídia social de onde eram dirigidas as manifestações ilegais no país, foi preso e é conhecido por sua identidade como oponente e procurado por alegações de terrorismo.

A denúncia revelou-se falsa como resultado da investigação e, após as verificações realizadas, o avião foi para Vilnius, decolando do aeroporto de Minsk.