A importância do multilateralismo marca a XXVII Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado

Durante o discurso de abertura da Cimeira, o chefe de Estado de Andorra destacou a importância de fazer esforços multilaterais para enfrentar desafios globais como a pandemia.

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A importância do multilateralismo marca a XXVII Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado

A abertura dos trabalhos da XXVII Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo foi liderada pelo Chefe de Estado de Andorra, Xavier Espot, que destacou a importância do mutilateralismo como forma eficaz de enfrentar os desafios globais.

“Em momentos como este, a Cimeira Ibero-americana é mais pertinente do que nunca ... Este mundo não foi feito para se caminhar sozinho, este é um mundo feito para caminharmos juntos, e proponho que caminhemos juntos”, disse Espot durante a sua intervenção.

Por seu turno, o representante francês em Andorra, Patrick Strzoda, aseguro que é necessário que os países se unan em torno de objetivos comuns para alcançarem objetivosmetas globais como a vacinação em massa através de mecanismos como a “Covax, que permitem a distribuição de vacinas em todo o mundo".

Joan-Enric Vives, o arcebispo espanhol e príncipe co-episcopal de Andorra, concordou com estas declarações e afirmou que, atualmente, a fraternidade e a cooperação entre os países são "essenciais para alcançar compromissos e objetivos comuns".

Entre os desafios globais que podem ser mais bem enfrentados graças ao mutilateralismo, foram referidas as mudanças climáticas, a pandemia de COVID-19 e as ameaças tecnológicas.

O presidente do Chile falou dos neuro-direitos como um tema que deve ocupar a agenda pública atual: “Convido todos os países ibero-americanos a anteciparem o futuro e a protegerem hoje, de forma adequada, não só os dados e informações dos nossos cidadãos, mas também os seus pensamentos, sentimentos e informações neurais, para evitar que estas possam ser manipuladas pelas novas tecnologias” – indicou Piñera.

No encerramento da Cimeira, os participantes concentraram-se na necessidade das vacinas contra o coronavírus serem distribuídas de forma equitativa em todo o mundo.

De acordo com a declaração de encerramento da cimeira, os governos pediram "que o acesso à compra e a distribuição das vacinas contra o coronavírus sejam universais", ao mesmo tempo que pediram união de esforços para evitar "a acumulação da maioria dos lotes e doses de vacinas apenas por parte dos países ricos”.



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