"Concordamos com a Turquia em continuar o impulso positivo nas relações"

O Alto Representante da UE para as Relações Exteriores e Política de Segurança, Borrell, falou sobre as relações com a Turquia.

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"Concordamos com a Turquia em continuar o impulso positivo nas relações"

O alto representante das Relações Exteriores e Política de Segurança da União Europeia (UE), Josep Borrell, informou que a UE e a Turquia estão alinhadas em dar continuidade ao impulse positivo das últimas semanas.

Borrell deu uma conferência de imprensa após a Reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE e disse que a Turquia foi um dos temas da agenda: “Registamos as mensagens e gestos importantes enviados pelas autoridades turcas desde a última Reunião do Conselho Europeu” – afirmou Borrell.

O responsável europeu confimou a importância dos contatos para consolidar o diálogo e a colaboração com a Turquia. Referindo-se às negociações exploratórias entre a Turquia e a Grécia, Borrell considera que os desacordos marítimos entre os dois países podem ser resolvidos com base no Acordo de Direito Marítimo da ONU.

Quando questionado sobre as mensagens que a UE recebeu e transmitiu durante a visita do Ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlüt Çavuşoğlu, a Bruxelas, na semana passada, Borrell disse o seguinte:

“Analisamos todas as questões que causaram problemas nas nossas relações em 2020. Ambas as partes concordaram em superá-las, partilhar preocupações, cooperar e seguir um caminho melhor, para alcançar melhores relações de vizinhança. Fico feliz por dizer que os problemas que envenenaram o nosso relacionamento no verão passado e no outono, foram ultrapassados. Atualmente, não há navios turcos nem trabalhos de sondagem. Ambas as partes concordaram em continuar com este impulso e usá-lo para o bem, para chegarmos a acordos”.

“As negociações exploratórias entre a Turquia e a Grécia começaram. Esperamos que de meados de fevereiro até ao fim desse mês, também comecem as negociações para uma solução em Chipre. Em 2020, todos os problemas foram difíceis. É preciso tranquilidade em todas as questões para conseguir um bom ambiente, particularmente na questão de Chipre e em questões como as zonas de jurisdição marítima” - concluiu Borrell.



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