O Banco Mundial entregará US $ 150 milhões ao Equador para enfrentar a crise de saúde

AA - A Diretoria Executiva do Banco Mundial aprovou, nesta segunda-feira, 5 de abril, mais US $ 150 milhões para financiar o projeto de resposta à emergência sanitária causada pelo COVID-19 no Equador .

Os recursos serão usados ​​principalmente para a compra e distribuição de vacinas contra o coronavírus.

Em nota à imprensa, o Banco Mundial advertiu que o Equador está entre os países mais afetados da região. Os critérios que a organização multinacional considerou, antes do desembolso, foram a taxa de pobreza, que cresceu cerca de oito pontos percentuais no ano passado (mais de 1,3 milhão de pessoas) e o aumento do hiato de desigualdade.

“Embora toda a população tenha sido afetada pela crise, as mulheres jovens e os trabalhadores pouco qualificados foram os que mais sofreram com as consequências econômicas da pandemia, já que muitos deles perderam seus empregos”, disse o comunicado.

“Sempre dissemos que a prioridade do programa econômico para a pandemia era e continua sendo a saúde. Pudemos receber o apoio de entidades multilaterais e, desta vez, US $ 150 milhões do Banco Mundial. Estes recursos destinam-se a financiar a vacinação e são o resultado do esforço de um programa econômico confiável, que atende aos mais vulneráveis, ao mesmo tempo que preserva a estabilidade econômica e a recuperação do país ”, disse o Ministro da Economia e Finanças do Equador, Mauricio Pozo.

O Governo do país informou que com os fundos aprovados se espera cobrir os custos de imunização de cerca de 30% da população do país.

De acordo com a carteira do Estado, os recursos serão usados ​​para fortalecer as cadeias de abastecimento de vacinas, compra de equipamentos de proteção individual para profissionais de saúde e campanhas de comunicação e informação para promover o acesso ao medicamento.

“Um ano depois de enfrentar uma crise de saúde com efeitos sociais e econômicos sem precedentes, a vacina representa uma esperança”, disse o vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, Carlos Felipe Jaramillo.

O projeto de resposta do Banco Mundial à emergência do coronavírus foi aprovado em 2 de abril de 2020.