Governo da Argentina reúne-se com o FMI para renegociar dívida de 45 mil milhões

Em meados de novembro de 2020, o ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, disse que ambas as partes conversaram para que o país sul-americano não seja obrigado a pagar os juros da dívida.

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Governo da Argentina reúne-se com o FMI para renegociar dívida de 45 mil milhões

O ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, reuniu-se esta terça-feira, 23 de março, com a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, para renegociar a dívida de 45 mil milhões que o país tem com o fundo.

Em agosto passado, o governo argentino indicou ao FMI a necessidade de se chegar a um acordo para reescalonar os vencimentos da dívida de capital, no valor de 45 mil milhões.

“O que procuramos é um empréstimo para não termos que pagar capital e juros nos próximos anos. O que fazemos é captar recursos para fazer frente ao que teve que ser pago”, disse o chefe da pasta da Economia da Argentina.

Guzmán afirmou que “se a Argentina conseguir negociar com sucesso a implementação de um programa do reestruturação de dívida, poderá esticar os prazos da dívida para dez anos e começar a pagar apenas dentro de quatro anos e meio”.

O ex-presidente argentino Mauricio Macri assinou, em junho de 2018, um primeiro acordo com o FMI no valor de 40 mil milhões de dólares, mas os incumprimentos no pagamento e a crise cambial na Argentina obrigaram a um segundo acordo, desta vez no valor de 57 mil milhões de dólares.

O FMI emprestou à Argentina cerca de 44 mil milhões entre 2018 e agosto de 2019.



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