Venezuela e Guiana concordaram em "não usar a força" na disputa por Essequibo
A Venezuela e a Guiana concordaram em "não utilizar a força" para resolver as tensões na disputada região de Essequibo, rica em petróleo.
A Venezuela e a Guiana concordaram em "não utilizar a força" para resolver as tensões na disputada região de Essequibo, rica em petróleo.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o Presidente da Guiana, Irfaan Ali, reuniram-se na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas.
As partes concordaram que "em nenhuma circunstância se ameaçarão mutuamente, direta ou indiretamente, ou usarão a força uma contra a outra, incluindo em questões decorrentes de qualquer disputa existente entre os dois estados".
Os chefes de estado acordaram em "resolver qualquer diferendo entre os dois estados em conformidade com o direito internacional".
O diferendo entre a Venezuela e a Guiana sobre a região de Essequibo remonta ao período anterior à independência da Guiana.
Durante o período em que a Guiana era uma colónia britânica, o Rio Essequibo foi determinado como a fronteira ocidental da Guiana, de acordo com a decisão de arbitragem fronteiriça de 1899.
Contudo, a Guiana, que se tornou independente em 1966 e aderiu à Commonwealth em 1970, não reconheceu esta fronteira e declarou que o Essequibo pertencia à Guiana.
Atualmente, a região, conhecida como região de Essequibo ou Guiana Essequiba situa-se a oeste do Rio Esequibo, no centro da Guiana e a norte do país.
Afirma-se que a região é extremamente rica em recursos naturais.
Notícias relacionadas
Cheias no Brasil: 107 mortos e 136 desaparecidos
O número de pessoas mortas na catástrofe das cheias no Brasil subiu para 107.