A Argentina seria o primeiro país da América Latina a produzir a vacina Sputnik V

O Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) anunciou que até junho, a Argentina começará a produção em massa do produto biológico criado na Rússia.

1625617
A Argentina seria o primeiro país da América Latina a produzir a vacina Sputnik V
sputnik aşı süper
super covid19 arjantin sputnik asi

AA

A Argentina será o primeiro país da América Latina a produzir localmente a vacina contra o coronavírus Sputnik V, conforme divulgado esta terça-feira, 20 de abril, pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF).

“O Fundo Russo para Investimento Direto e a farmacêutica Richmond SACIF Laboratories, anunciam a produção do primeiro lote da vacina russa contra o coronavírus Sputnik V na Argentina” - diz o comunicado publicado esta terça-feira.

De acordo com a RDIF, o primeiro lote de vacinas será enviado para controlo de qualidade ao Centro Nacional de Pesquisa Epidemiológica e Microbiologia Gamaleya da Rússia, a instituição que desenvolveu a vacina.

De acordo com o comunicado, a produção em massa da vacina Sputnik V deverá começar em junho deste ano. As doses do imunizante produzidas em território argentino poderão ser exportadas para outros países da América do Sul e América Central.

A Argentina foi o primeiro estado latino-americano a aprovar o uso da droga russa, com a qual começou a vacinar sua população a 29 de dezembro.

"Hoje, temos o prazer de anunciar que a Argentina também se tornou no primeiro estado da região a iniciar a produção do Sputnik V, graças à parceria entre a RDIF e os Laboratórios Richmond" - afirmou disse o CEO da RDIF, Kiríl Dmitiyev.

Por seu turno, o presidente dos Laboratórios Richmond, Marcelo Figueiras, afirmou que a farmacêutica “se orgulha do apoio da RDIF e do facto de o Fundo utilizar a nossa base científica e tecnológica para produzir a vacina”.

O Centro Nacional de Pesquisa Epidemiológica e Microbiologia Gamaleya anunciou que a eficácia da vacina Sputnik V, contra o coronavirus, é de 97,6%. O resultado é baseado num estudo com base em informações obtidas de 3,8 milhões de russos vacinados com este imunizante.

O diretor do instituto Gamaleya, Alexánder Guintsburg, garantiu que a eficácia real da vacina pode ser maior, já que os dados do sistema de registo dos infectados têm um atraso entre a data de recolha dos testes e o diagnóstico.

De acordo com os dados do estudo, 3,8 milhões de russos receberam as duas doses da Sputnik V, entre 5 de dezembro de 2020 e 31 de março de 2021, no âmbito do programa de vacinação civil em larga escala. A partir do 35º dia após a aplicação da primeira dose, a taxa de infecção foi de 0,027%.



Notícias relacionadas