Presidente do Brasil afirma que tomará a vacina contra o coronavírus se lhe for recomendada

O governo de Jair Bolsonaro informou que a Organização Pan-Americana de Saúde ajudará o Brasil com suprimentos médicos para enfrentar a pandemia de COVID-19, que já infetou quase 13 milhões de pessoas e causou 330 193 mortes no país.

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Presidente do Brasil afirma que tomará a vacina contra o coronavírus se lhe for recomendada

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Depois de criticar as vacinas para o COVID-19 durante meses, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse este sábado, 3 de abril, que se lhe recomendarem tomar a vacina, ele seguirá a recomendação.

As declarações foram feitas pelo presidente brasileiro no regresso ao Palácio da Alvorada, após visita ao novo ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto.

Bolsonaro disse aos jornalistas que poderá ir até um posto de saúde, mas que como já contraiu o coronavírus prefere que outras pessoas sejam vacinadas antes – indicou o jornal Folha de S. Paulo.

“Já estou imunizado contra o vírus. Mas se acharem que eu devo ser vacinado, tomo a vacona sem problemas. Mas eu acho que essa vacina deveria ser dada a alguém que ainda não contraiu o vírus e corre um risco muito, muito maior do que eu” – afirmou Bolsonaro.

Entretanto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) ajudará o governo brasileiro na aquisição de kits de intubação para pacientes com coronavírus.

Numa conferência de imprensa conjunta com o diretor da OPAS no Brasil, Socorro Gross, o ministro da Saúde garantiu que a agência tem disponibilidade imediata de oito dos mais de 20 medicamentos usados ​​nos casos de intubação.

“Concluídos os trâmites de compra, esses itens podem começar a chegar dentro de duas semanas” - afirmou Queiroga, citado pela agência de notícias Prensa Latina.

O Brasil continua a ser o segundo país do mundo mais afetado pelo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram registadas 41218 infecções e 1 827 óbitos. O número total de contágios soma agora 12 milhões 953 mil 597 e foram registados 330 193 óbitos desde o início da pandemia.

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