Chile e Argentina atingem novos números históricos de vacinação

Os governos do Chile e da Argentina confirmaram, a 16 de março, que alcançaram números históricos de vacinação na sua luta para conter a pandemia de coronavírus.

Na Argentina, e até esta terça-feira, o Ministério da Saúde aplicou 2 milhões 541 mil 362 vacinas, das quais 476 833 correspondem à segunda dose. No entanto, o chefe do Governo de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, garantiu que a cidade pode ficar sem vacinas no próximo fim de semana.

“A perspectiva é preocupante se entretanto não recebermos mais vacinas. Havia uma previsão de chegada de um lote da vacina Spuntik V na próxima semana. Se essas vacinas vierem, poderemos terminar de vacinar todo a gente com mais de 80 anos na próxima semana” - garantiu Rodríguez Larreta à imprensa local.

Na Argentina, foram registadas 8 235 novas infeções, que agora totalizam 2 milhões 210 mil 121 desde o início da pandemia. Relativamente aos óbitos, esta terça feira morreram mais 202 pessoas, que fazem subir para 54 036 o número total de vítimas mortais.

Por seu turno, o Governo do Chile anunciou que cumpriu a meta de vacinar cinco milhões de pessoas ainda no primeiro trimestre do ano: “Agradeço em particular aos idosos, ao Ministério da Saúde, ao Ministério das Ciências, ao Ministério das Relações Exteriores, ao Programa Nacional de Imunizações, ao Instituto de Saúde Pública (ISP), aos municípios, ao mundo académico e às nossas Forças Armadas e da Ordem, porque graças a todos eles alcançamos o nosso objetivo e hoje temos mais de cinco milhões de chilenos vacinados, o que sem dúvida tem sido um trabalho muito difícil e significou a contribuição de centenas de milhares de pessoas” - afirmou o presidente do Chile, Sebastián Piñera, durante uma conferência de imprensa.

O próximo objetivo do Governo de Piñera é vacinar 15 milhões de pessoas durante o primeiro semestre do ano, o que cobriria a população prioritária do país. Na terça-feira, foram registradas 4 591 novas infeções na região sul do país, o que fez com que o total de casos de covid-19 ultrapassasse agora os 900 mil. Mais 17 pessoas morreram ontem, fazendo com que o total de mortos seja agora de 21 789.

AA