Presidência chilena apresenta projeto de lei para fortalecer combate ao crime organizado

Sebastián Piñera assinou no domingo o projeto de lei para enfrentar as gangues criminosas que aumentaram sua atividade nas últimas semanas.

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Presidência chilena apresenta projeto de lei para fortalecer combate ao crime organizado

AA - O Governo chileno, chefiado pelo presidente Sebastián Piñera, apresentou um projeto de lei para fortalecer a luta contra o crime organizado em todo o país.

“Chegou a hora de toda a sociedade pegar o touro pelos chifres e enfrentar essa ameaça brutal. Sabemos que o crime evoluiu em nosso país, de criminosos normalmente individuais, com pouca organização e sofisticação, a gangues de alto nível de organização e planejamento, com abundantes recursos financeiros e tecnológicos, com armas de alto calibre e alto poder de fogo, e com capacidade de causar graves danos à nossa sociedade”, declarou Piñera em entrevista coletiva.

A regulamentação chilena de combate ao crime organizado data de 1874, por isso o presidente considerou necessário modernizá-la e adaptá-la à nova realidade do país.

O objetivo do projeto de lei é “combater as gangues criminosas, para combater o crime organizado, o que proporcionará à nossa polícia, promotores e tribunais de justiça instrumentos novos, mais poderosos e eficazes para combater este flagelo, e para aumentar as penas associadas a estes crimes”, garantiu o presidente.

Se o projeto for aprovado, uma pessoa considerada culpada de associação criminosa poderá pagar cinco anos de prisão, e aqueles que pertencem a associações criminosas cumprirão até 10 anos de prisão. Além disso, haverá um incentivo para reduzir as penas para membros de gangues de criminosos que ajudem a desmantelá-los.

Para Piñera, “a experiência em todo o mundo nos mostra que somente com força, vontade e coragem, e com senso de urgência na ação, seremos capazes de enfrentar e controlar as gangues criminosas e o crime organizado, e seremos capazes de devolver a todas as famílias chilenas o direito a uma vida mais livre, segura e pacífica”. (AA).



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