Chilenos aprovam a reforma de sua Constituição Política numa votação histórica

No estrangeiro, onde foram instaladas 216 mesas para 13 542 eleitores, os resultados indicaram que a reforma da Constituição venceu com 87,88% dos votos, contra apenas 12, 12% de votos contra.

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Chilenos aprovam a reforma de sua Constituição Política numa votação histórica

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Numa jornada eleitoral histórica, mais de cinco milhões de chilenos aprovaram ste domingo a elaboração de uma nova Constituição Política, para substituir o legado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Com quase 40 mil mesas de voto já contadas de um total de 44 913 - que correspondem a 86,95% - o Serviço Eleitoral do Chile (SERVEL) confirmou um resultado que desde o início era previsível.

De acordo com os resultados indicados pelo Servel, por volta das 22h44 (hora do Chile), 5 043 195 pessoas votaram a favor da opção "Aprovar", enquanto que 1 405 905 pessoas votaram pela opção "Rejeitar".

A tendência de voto foi clara dentro e fora do país.

No estrangeiro, onde foram instaladas 216 mesas para 13 542 eleitores, os resultados indicaram que a reforma da Constituição venceu com 87,88% dos votos, contra apenas 12, 12% de votos contra.

Quanto ao tipo de órgão que terá a tarefa de redigir a nova Carta Magna, com 73% das quase 45 mil urnas apuradas, 79,24% dos eleitores preferiram uma convenção constituinte (cujos membros serão cidadãos eleitos), enquanto que os 20,76% restantes votaram a favor de uma convenção mista (composta por partes iguais entre cidadãos e parlamentares).

30 anos depois, os chilenos votaram novamente um plebiscito. A jornada eleitoral foi o acontecimento político mais importante do Chile nas últimas décadas, pois definiu a oportunidade de se redigir uma Constituição Política diferente da redigida durante o regime militar de Pinochet.



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