Vírus Mpox já causou 1100 mortos em África
O número de mortes causadas pelo vírus Mpox em toda a África subiu para 1100.
O Diretor-Geral do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (Africa CDC), Jean Kaseya, partilhou dados atualizados sobre o vírus Mpox numa declaração à imprensa.
Kaseya anunciou que foram detetados 3.051 casos de Mpox na última semana e que 50 pessoas morreram devido ao surto, revelando que novos casos foram relatados no Zimbabué e na Zâmbia.
A epidemia espalhou-se por 18 países africanos, com o número de casos a subir para 42.438 e o número de mortes a chegar a 1100.
Jean Kaseya informou que 86% dos casos de Mpox foram detetados na região da África Central.
Transmite-se tanto de animais como de humanos
O vírus Mpox é transmitido por animais roedores, como ratos e esquilos, ou por indivíduos infetados. Tocar nas erupções cutâneas causadas pelo vírus, usar roupas, lençóis, toalhas e objetos semelhantes contaminados por estas erupções e o contacto com fluidos corporais estão entre as principais causas de transmissão.
Os primeiros sintomas podem aparecer entre 5 a 21 dias após contrair o vírus. O vírus geralmente causa febre alta, dores de cabeça, costas e músculos, inchaço dos gânglios linfáticos, fadiga, arrepios, tremores e bolhas na pele semelhantes à varicela.
Medicamentos antivirais são utilizados contra a doença, para a qual não existe um método de tratamento específico. A maioria dos casos desenvolve uma forma ligeira da doença e recupera em algumas semanas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) mudou o nome da "doença da varíola dos macacos (Monkeypox)" para "Mpox" em 2022, devido a preocupações com racismo e discriminação.
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