Cessar-fogo no Sudão
Os comandantes do exército sudanês e das Forças de Apoio Rápido (RSF) acordaram, "em princípio", um cessar-fogo por 7 dias.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Sudão do Sul anunciou que o comandante do exército sudanês, general Abdulfettah al-Burhan, e o comandante das RSF, Mohamed Hamdan Dagalu, "em princípio", acordaram um cessar-fogo por 7 dias, a partir de 4 de maio.
O ministério afirmou em comunicado que as partes em conflito no Sudão "acordaram fazer um cessar-fogo", a pedido do Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.
No comunicado, afirma-se que o novo cessar-fogo terá início na noite de quinta-feira, 4 de maio, e terminará a 11 de maio.
Segundo o comunicado, o Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, pediu às partes em conflito no Sudão que iniciassem conversações de paz o mais rapidamente possível.
Mayardit afirmou que, nas suas conversas telefónicas de ontem com Burhan e Dagalu, estes deveriam determinar o local onde pretendem que se realizem as conversações de paz, a fim de garantir um cessar-fogo a longo prazo.
O comunicado refere que a iniciativa do Sudão do Sul para resolver a crise no Sudão surge após numerosos contactos de vários parceiros internacionais, incluindo representantes do Egipto, Uganda, Quénia, Canadá e Reino Unido.
As discussões entre o Sudão do Sul e os parceiros internacionais terão incidido sobre a evacuação de cidadãos estrangeiros e a prestação de assistência humanitária aos sudaneses.
O Ministério da Saúde sudanês anunciou que o número de pessoas que perderam a vida nos confrontos entre o exército e as RSF, que tiveram início a 15 de abril, aumentou para 550 e o número de feridos aumentou para 4.926.
