Governo de Ruanda: "Parceiros e colaboradores do genocídio de Ruanda"
Declaram a lista de supostos oficiais franceses que estão relacionados com o genocídio em Ruanda.
O governo ruandês declarou os nomes de 22 oficiais franceses de alto escalão que supostamente desempenharam papel no genocídio que causou a morte de mais de 800 mil pessoas em 1994.
Na declaração escrita pela Comissão de Luta contra o Genocídio Nacional de Ruanda alegou-se que "os oficiais franceses são atores e colaboradores do crime de genocídio."
A declaração acusa a França diretamente: "Se tenta encobrir a responsabilidade do genocídio não finalizando com o interrogatório e não estabelecendo um processo envolvendo as pessoas que deram origem ao genocídio".
Na lista de nomes de lugares declarados, estão o chefe aposentado de gabinete, Jacques Lanxade e os generais Christian Quesnot, Jean-Pierre Huchon e Jean-Claude Lafourcade. As autoridades francesas acusam os oficiais de educar aqueles que fizeram o genocídio e abastecer com armas e munições.
Em Ruanda, em 1994, após a morte do chefe de Estado Juyenal Habyarimana no final da derrubada de seu avião, os grupos étnicos Hutus culparam Tutsi, outro grupo étnico e Simbikangwa esteve à frente do ataque contra a minoria tutsi. Em Ruanda, o genocídio que durou 100 dias, mais de 800.000 tutsis foram mortos.
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